acrílico sobre tela by Sonia Alves Dias
Parada no umbral da porta - que não mais existia , no topo dos degraus que subiam aleatoriamente para o céu , uma imagem flutuante e assustadora. Os cabelos selváticos , voavam como se fossem parte de uma tempestade. Os olhos esgazeados saltavam da órbita ocular . As mãos longas esticadas, apontavam em minha direção como se proferissem uma maldição , convidando-me para entrar . Apesar da aparência de louca, com suas vestes brancas rasgadas, o sorriso mal formado na boca vermelha, eu sabia quem ela era e podia jurar que...
... estava à sua espera.