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terça-feira, 15 de setembro de 2009

O ex-estranho

"Afinal, toda palavra é, aqui, um pequeno gesto de amor."

Leminski é amor antigo. Daqueles que a gente pesca um poema e pendura na agenda feito móbile no céu. De suas estranhas verdades, tantas similaridades, tantos eu acho, tantos eu sinto, tantos eu sei, sabia... me lembro.
O Ademir Assunção é um ser humano que respeito e que geralmente faz bem feito estas coisas de juntar lembranças e saudades e botar tudo para fora do peito.
Na Ocupação que acontece no Itaú Cultural, Não fosse isso...

não fosse isso
e era menos
não fosse tanto
e era quase
de arrasar, com certeza!

No dia 1º de outubro, Ocupação inaugura sua terceira edição com uma homenagem ao poeta, romancista, compositor e tradutor Paulo Leminski visitando sua vida e obra 20 anos após sua morte.

Com curadoria de Ademir Assunção, a exposição Ocupação Paulo Leminski: Vinte Anos em Outras Esferas traz a oportunidade de conhecer melhor a obra do poeta, segundo Haroldo de Campos, "mais criativo de sua geração".

Conheça poemas, composições, manuscritos e textos inéditos de Leminski, além de depoimentos em vídeo de alguns de seus parceiros.

Além da exposição, uma série de eventos paralelos integra a programação.

Programação:

Ocupação Paulo Leminski: Vinte Anos em Outras Esferas
quinta 1 de outubro a domingo 8 de novembro de 2009
terça a sexta 10h às 21h
sábado domingo feriado 10h às 19h

peça infanto juvenil Guerra Dentro da Gente
sábado 17 16h
domingo 18 11h
Adaptação teatral do livro homônimo de Paulo Leminski pelo Núcleo Trecos e Cacarecos. O espetáculo mostra a trajetória do garoto Baita, que sonha em se iniciar na arte da guerra.

show Esta Noite Vai Ter Sol
sexta 23 de outubro 20h com participação de Miriam Maria e Moraes Moreira
sábado 24 de outubro 20h com participação de Edvaldo Santana e Vitor Ramil
Estrela Ruiz Leminski e banda interpretam músicas de Paulo Leminski. No repertório, composições solo ou em parceria, gravadas por Itamar Assumpção, Caetano Veloso, Ney Matogrosso, Moraes Moreira, Vitor Ramil e Edvaldo Santana, entre outros.

Belowars
sábado 31 de outubro 20h
exibição da animação e debate com o diretor Paulo Munhoz
O longa-metragem é uma livre adaptação do livro Guerra Dentro da Gente, de Paulo Leminski.


Belowars
domingo 1 de novembro 20h
exibição da animação


entrada franca
Itaú Cultural Avenida Paulista 149 - Paraíso

informações 11 2168 1777
atendimento@itaucultural.org.br

domingo, 13 de setembro de 2009

Experiência

Se eu fosse profissional, iria!


Você gostaria de trocar experiências com grandes fotógrafos internacionais como Joan Fontcuberta, Joël-Peter Witkin, Bernard Faucon e Martial Cherrier?

Então se inscreva para os encontros com estes profissionais no Itaú Cultural, em São Paulo, entre 13 e 16 de outubro. As oficinas ocorrerão em dois dias consecutivos e nelas os artistas convidados irão mostrar suas obras, poderão olhar e comentar os trabalhos dos participantes ou proporem alguma atividade a ser desenvolvida durante os dois dias. São apenas 12 vagas por artista. Para participar do processo de seleção a inscrição deverá ser enviada até 16 de setembro. O público alvo das oficinas é preferencialmente fotógrafos com interesse em trabalhos de cunho experimental e pessoas ligadas as artes visuais em geral.

Cada pessoa poderá participar de apenas uma oficina. O candidato poderá indicar, porém, uma segunda opção que será avaliada em caso de preenchimento das vagas da primeira opção. As oficinas serão ministradas nas línguas dos palestrantes, com tradução apenas na oficina em francês. Assim é imprescindível ter um conhecimento médio do idioma falado pelo fotógrafo. Confira a programação para ver o idioma da oficina de seu interesse.

As inscrições serão realizadas exclusivamente por e-mail. Os interessados devem enviar para portfolio@itaucultural.org.br o seguinte material:

1. Currículo completo com todos os contatos (e-mails, telefones, etc.) no formato word;

2. Ensaio fotográfico ou 12 imagens representativas do seu trabalho na extensão .jpg em 72 dpi, sem compressão, com até 400 pixels ou até 15 centímetros no lado maior;

3. Descritivo de até 1.000 caracteres, sobre a sua área de interesse no geral e sobre o trabalho enviado.


No assunto e corpo do e-mail deverá constar o nome dos fotógrafos com quem se pretende fazer a oficina em ordem de preferência. Por exemplo:

Assunto: Fontcuberta e Witkin
Anexos: Currículo com contatos, ensaio fotográfico, descritivo
Corpo do email: Oficina 1 - Fontcuberta
Oficina 2 - Witkin

A seleção será feita por uma comissão formada especialmente para esse fim. O resultado com os selecionados será divulgado no site do Itaú Cultural dia 28 de setembro. Todas as oficinas serão gratuitas. O Itaú Cultural não irá arcar com nenhuma despesa de deslocamento, alimentação ou outras dos participantes.

Programação completa:

terça 13 e quarta 14 de outubro
9h às 13h - Oficina com o fotógrafo Joan Fontcuberta
ministrado em espanhol

quinta 15 e sexta 16 de outubro
9h às 13h - Oficina com Joël-Peter Witkin
ministrado em inglês

14h às 18h - Oficina com Bernard Faucon
ministrado em Francês com tradução simultânea para Português

14h às 18h - Oficina com Martial Cherrier
ministrado em inglês

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Ocupação


"Eu empinava papagaio num largo muito bonito, que tinha ipês no mês de julho, amarelos e cor de vinho. Um dia, o papagaio voltou molhado, ficou no quintal. No dia seguinte, o Sol o partiu. Fui empinar e aí me veio uma coisa de que eu tinha que sair de Araraquara [SP] e então consegui escrever, em minutos, uma peça chamada Vento Forte Pra Papagaio Subir."
Se você também acha que com Zé Celso uma peça é sempre um banquete (indigesto ou não) mas um banquete... vai já pro Itaú Cultural se inteirar da OCUPAÇÃO que está acontecendo...

O Itaú Cultural apresenta...


... o projeto Ocupação, criado para fomentar o diálogo da nova geração de artistas com os criadores que os influenciaram. O evento integra uma das políticas permanentes do Instituto, que é a preservação da memória artística. Exemplo disso é o trabalho com as enciclopédias , que disponibilizam dados biográficos, imagens, vídeos e textos analíticos sobre profissionais das artes visuais, do teatro, do cinema, da literatura e das artes tecnológicas.

O que faz um artista ser referência? No caso de Nelson Leirner, que ocupa a primeira edição do projeto, destacam-se, entre outros aspectos, a atuação acadêmica. Por mais de 20 anos, Leirner participou do processo de formação de toda uma geração criativa, que, semelhante ao mestre, tem representatividade nacional e internacional. Atualmente, permanece como farol para sua classe ao continuar criando e explorando as fronteiras entre a representação popular e a arte consagrada.

A exposição é uma oportunidade para que vários perfis de público tomem contato com o artista, por meio da remontagem de obras históricas, exibidas ao lado de trabalhos recentes. É também um espaço para que a instituição direcione sua ação educativa para o aprofundamento e a compreensão do papel de artistas como Leirner, que “formam opinião” sobre a arte, seus movimentos e períodos.

Além das artes visuais e do teatro, Ocupação vai apresentar, ainda neste ano, um artista referencial na literatura.


Itaú Cultural


A edição atual contempla Zé Celso e seu teatro Oficina. A próxima edição será protagonizada por Paulo Leminski, poeta, romancista, letrista e tradutor (e apaixonante haicaista).


exposição-experiência

Imagem: Zé Celso tratado por Sônia Alves Dias

Como será ser Zé Celso?
por Marcelo Drummond (curador)

Num primeiro momento, o Zé quis o Antônio Araújo, que não pôde. Depois, falou com o Gringo Cardia, que também não pôde. Como sou o que está ali sempre, a ideia de um curador para esta exposição acabou em mim. Mas, sozinho, nunca. Como sou um sujeito que não tem do que viver, aceitei o desafio, acatando o desejo do Zé Celso de que eu assumisse a missão com a Elaine Cesar, que tem a competência de artista plástica multimídia.

Elaine é, até hoje, a artista que melhor soube traduzir para o vídeo-projeção-cenário o desejo do Zé em suas peças no terreiro eletrônico do Teatro Oficina. Tínhamos uma viagem à Croácia, onde Elaine dirigiria o vídeo do Banquete de Platão, apresentado em Zagreb com atores de lá. Elaine desistiu de ir para mergulhar cada vez mais fundo no material sobre o Zé, inventando suportes para colocá-los na exposição.

E eu? Afinal, sou sim ator, diretor e produtor de teatro. Mas conheço a vida e o artista Zé Celso muito pelo que ele me contou nesses 23 anos de convívio quase que em tempo integral. Sei também do que conheci no arquivo do Teatro Oficina, que estava ao meu lado ainda no final dos anos 1980, quando cheguei em São Paulo e morávamos na Rua Japurá. Conheço, também, pelo que vivi como ator e produtor do Oficina durante os anos 1980 e 1990, sendo parte de seu arquivo vivo. Mas acho que também conheço o Zé por ser, dentro do grupo, aquele que nunca concorda imediatamente com ele.

Esta exposição nasceu de um projeto de livro-exposição que chamamos de Pã-D’oro, concebido no fim dos anos 1980 e nunca completado. Tratava-se da ideia de um livro feito com materiais de todo tipo e que poderiam servir para cenário. Somava-se a isso uma vontade nossa de fazer um documentário sobre o Oficina.

Mas, quando começamos a falar sobre esta exposição, de fato, nos veio a figura de Hélio Oiticica. O que nos chamava a atenção nesta relação era a noção de ambientes e uma vontade de que cada espectador pudesse vestir o Zé Celso como um parangolé. Penetrar. Ambientes capazes de provocar nas pessoas que entrassem no espaço do Itaú Cultural o que cada época vivida provocou no artista. Ambientes como suporte da vida-obra do Zé Celso, a sua maneira de se relacionar com cada momento vivido em determinado espaço de tempo, e seu contexto sócio-político-econômico-e-qualquer-outra-coisa-ciência. Os estímulos dessas coisas e situações sobre o indivíduo-artista e o resultado disso no artista de teatro, porque o teatro é diferente, é arte coletiva.

A nossa intenção-tentativa com essa colagem de coisas inéditas da vida desse maravilhoso advogado-artista-diretor-de-teatro&cinema-ator-músico-cantor-compositor-e-mais-algumas-coisas, é que cada um viva essa exposição-experiência, seja um pouco o artista, seja um pouco Zé Celso.


Como será ser Zé Celso?
por Elaine Cesar (curadora)

Aceitei o convite do Zé. Tinha acabado de finalizar o Rito − uma festa de 50 anos do Oficina. Para ela, havia criado um HD que chamei de Ethernidade. Reuni em tempo recorde muita imagem: Isaurinha, Kusnet, Renato Borghi, Henricão, Célia Helena, Chet Baker, Getúlio, Jango, Revolução, Oswald de Andrade, Cacilda, Noilton Nunes, Celso Lucas, Pérola Negra, Sartre, Paris, Cuba, Araraquara. Imagens todas. Formei uma equipe que trabalhou num mergulho louco dentro da história desses 50 anos. Dessa experiência nasceu também o material para a exposição.

O Zé para mim é combustível. É pura luz. E, ao mesmo tempo, é um homem cruel. O Marcelo por perto faz tudo ficar mais fácil. Meu amor e admiração por ele são enormes. Fazemos juntos parte de um time que atua em silêncio. Com ele, procurei entrar neste labyrinto sem largar o tal ‘”fio de Ariadne”, sobre o qual o Zé tanto fala. Para trabalhar conosco, convidamos uma equipe já acostumada a caminhar nesse labyrinto. Todos já experientes nessa arte Zé Celso.

Meu universo é a imagem, o vídeo. É cinema. Aqui, misturamos tudo. Uma instalação teatral? Ou uma videoexposição? Cenários, monitores, projetores. O Zé é isso, multimídia total. Sempre à frente de tudo. A exposição traz uma oportunidade de explorar essas tecnologias. Minha praia. Era para ser um espaço de um diretor de teatro. Virou o terreiro eletrônico. Puro Zé. E, para ele, uma admiração monstro, caos.

sábado, 20 de junho de 2009

Vendedor de profecias...

Evento Antídoto - Itaú Cultural - Lirinha - Mercadorias e Futuro 18/06/09


Lirinha é moço de muitas expressões e de muita força visual e oral. Performático, traz a luz, traz o som, o improviso e a mãe num relato que mistura ficção e realidade de forma magnífica. Moço de sol, de fá (com pestana) e de dó, trabalha a poesia (numa levada de humor) que mistura música, teatro e literatura pura.

Lirovksy, seu lúdico personagem, é um vendedor de livros, do Livro “Mercadorias e Futuro”, que traz o registro de três grandes profetas: João Pedra Maior, Teresa Purpurina e Benedito Heráclito.


- 'Estou aqui para vender uma coisa
Estou aqui em pé, no som, na luz
Para vender um livro

A terra é quem me deu, eu só plantei...
Conversei com loucos seres que me responderam antes da pergunta:
(mercadorias e futuro)

Estou aqui para vender uma coisa, quem quer comprar?
Pode você não usar, mas tem os seus filhos e os que virão

Os que cairão dos rasgões do céu e do amanhã
(mercadorias e futuro)

"Oh amanhã, o que será o amanhã?"
Eu pergunto embriagado pelo vinho, pela dúvida, pelo medo da escuridão
O medo da escuridão...'
O espetáculo vai causando uma comoção interior, daquelas que a gente sabe do que se lembra e porque se encanta. Lembra feira livre, lembra Praça da Sé lotada, lembra o sertão e os vendedores de rapadura, minâncoras e penduradores de panelas, lembra outros tempos e outros sonhos: fantasias.
“Sendo questões de compromisso etério
Nas frases que se despregam
Sei que já fui um profeta de guerra
E o profeto da guerra hoje cuida do futuro
O profeto da guerra hoje cuida do futuro
No jarro do quintal
É o recurso dos impacientes, vencedor do acaso
Beberei a água do esquecimento um dia
Toda paisagem é muda, e muda
O moinho girando ao seu tormento
O homem que nasce, que cresce, que sobe, que cai
A morte é incerta mas a hora é certa
Um é o todo, e por ele o todo e nele o todo
E se não contém tudo é nada ”

Lirinha constrói um personagem cativante, com cores e sons alumiado pelo seu olhar de faról. Toda a parafernália tecnológica ao seu alcance, seduz a platéia e o vozerio febril causa aquela hipnose que faz com que nada se perca.

No ápice do espetáculo, a vontade que formiga o corpo é de se levantar e, como num culto sagrado, cantar e bradar junto com moço no palco:

'Vitória, vitória
Como é forte a tua luz
E é tão doce o teu sabor na boca, Vitória
Derrota, derrota
Como é forte a tua luz
E é amargo o teu sabor na boca, derrota
Vitória, saiba que eu sou sem você
E a lua que brilha já pode descer, descer
Saiba que eu sou sem você
E aquele que canta já pode morrer, já pode morrer
Já pode morrer'

Depois, quando tudo se encerra, o palco vazio nos faz pensar em poesia, em mercadorias e quanto vale o tal futuro (escrito nas cartas de Teresa Purpurina)...
VITÓRIA!

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Livro na mão

Micheliny azul dentro da Lua na janela pública


Eu encontrei esta moça cheia de geografia íntima e de desertos, no Palco do Itaú Cultural, todas as vezes. Na primeira vez, ela de preto clareava tudo e com seu sotaque forte mapeava minha fisionomia com traços de espanto. Hoje, encontro-a novamente, tantos anos depois, mas parece que com muito menos anos. Naquela época, menina ainda, acredito que nem imaginava ser mãe. Era musa espoleta, com chicote estalando na língua. Hoje, seu olhar doce, que lembra o caudaloso leite, declara que Nina e Théo são filhos do seu ventre (livre).
Antes de Lirinha entrar no palco com seu "Mercadoria e Futuro", Micheliny manifesta sua África e seu Sertão. A figura pequena, e ao mesmo tempo tão forte e cheia de "arenga" , preenche o espaço vazio inteiro. Um livro antigo, girando feito manivela entre as mãos delicadas, abre páginas do tempo. Entre folhas puídas, há tanta história e dor antiga " Nossa mãe e nosso pai ainda mal contados, mal traçados, e ainda que amados,tão mal-amados"...
O poema forte, traz a densidade da poeta em cada sílaba e em cada olhar sob as letras adormecidas. O manifesto se encerra com grande carga dramática e uma bonita flor no cabelo da menina.


Minha mãe, meu pai
Tua mãe, teu pai
Nossa mãe, nosso pai
África e Sertão
Terra prometida
Colo desejado
Expectativa
*
África e Sertão: à Maneira de um Manifesto
Por Micheliny Verunschk

Lirovski



Apenas observe...

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Afros

EVENTO: ANTÍDOTO-Itaú Cultural
domingo 14
20h AfroReggae, Stewart Sukuma e Arnaldo Antunes
Stewart Sukuma é moçambicano. Seu trabalho combina a música tradicional e contemporânea de seu país com uma instrumentação diferenciada, criando um som dançante.
Arnaldo Antunes é músico, poeta e artista visual. Seu último disco, Ao Vivo no Estúdio, de 2007, foi indicado ao Grammy Latino, como Melhor Álbum Pop Contemporâneo Brasileiro, e recebeu o Prêmio Tim de melhor álbum de pop/rock.
Sala Itaú Cultural - 220 lugares [para os shows, serão entregues controles de fila (pré-senhas) com duas horas de antecedência]

Maldito


EVENTO: ANTÍDOTO-Itaú Cultural
sábado 13
20h AfroReggae, Stewart Sukuma e Jards Macalé.
Stewart Sukuma é moçambicano. Seu trabalho combina a música tradicional e contemporânea de seu país com uma instrumentação diferenciada, criando um som dançante.Jards Macalé é cantor, compositor, violonista, arranjador e ator. Em seu álbum Real Grandeza, gravado em 2005, interpreta, ao lado de músicos como Maria Bethânia e Luiz Melodia, composições realizadas em parceria com Waly Salomão.

Fogo encantado


EVENTO: ANTÍDOTO-Itaú Cultural
[Antes de cada apresentação, a poeta pernambucana Micheliny Verunschk realiza a leitura de seu texto África e Sertão - À Maneira de um Manifesto]

quarta 17 e quinta 18
20h - apresentação do monólogo Mercadorias & FuturoSolo redigido e atuado pelo músico e escritor pernambucano José Paes de Lira, ou Lirinha, do grupo Cordel do Fogo Encantado. Personagem condutor do espetáculo, Lirovsky é mais do que um vendedor de livros: é um comerciante de registros poéticos, mercador, rastreador de pistas, pesquisador, inventor de máquinas e possuidor do dom de estudar, decifrar e narrar as mensagens que prenunciam o futuro.

Antídoto


O poder das iniciativas culturais frente aos diversos tipos de violência - social, étnica ou religiosa - é o mote do Antídoto - Seminário Internacional de Ações Culturais em Zonas de Conflito, produzido pelo Itaú Cultural em parceria com o Grupo Cultural AfroReggae, do Rio de Janeiro. Em sua quarta edição, o evento promove lançamento de documentários, espetáculos teatrais, shows e debates, que contam com convidados do Afeganistão, do Brasil, do Canadá, do Líbano, da Nigéria, da Palestina e do Sudão. O seminário acontece entre 24 e 26 de junho e também tem transmissão ao vivo. Os debates reúnem jornalistas, escritores, artistas e líderes sociais e religiosos de diferentes países para trocar experiências de como a cultura pode servir como um antídoto à violência.

Participantes: Ferréz , Banda AfroReggae, Leandro Sapucahy, Mauricio Tizumba, o querido Jards Macalé , Arnaldo Antunes e o moçambicano Stewart Sukuma, Lirinha com o monólogo Mercadorias & Futuro e a moçambicana Lucrécia Paco. Os espetáculos são precedidos pela leitura do manifesto África e Sertão, da poetisa pernambucana Micheliny Verunschk.

Confira a programação completa: AQUI

quinta-feira, 7 de maio de 2009

sábado, 13 de dezembro de 2008

Este capítulo não é sério.

Dia 18/12/08 - Mesa 19h30 (Itaú Cultural)

Atualidade de Machado de Assis com João Cezar C.Rocha e Pedro Meira Monteiro
Mediação Sandra Vasconcelos
Medalhão ou subversivo, figura veneranda ou agente provocador? Machado de Assis é o tema desta mesa, que reúne jovens críticos literários para discutir menos o legado e mais o enigma desse autor crucial para a formação da literatura brasileira. O brasileiro radicado na Inglaterra, professor de literatura na Universidade de Manchester, João Cezar de Castro Rocha; o brasileiro radicado nos Estados Unidos, professor de literatura brasileira na Universidade de Princeton, Pedro Meira Monteiro; e a professora de literatura de língua inglesa na USP, Sandra Vasconcelos, debatem sobre Machado de Assis.
Micheliny, te encontro lá ...

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Protocolos críticos

Ensaístas, professores, sociólogos, poetas e tradutores examinam e questionam o ofício da crítica literária, cuja essência é, justamente, o exame e o questionamento.Como se comporta a crítica diante de novos gêneros e, mais ainda, diante das metamorfoses da cultura literária? Qual o lugar da crítica nos novos meios e veículos de comunicação? Que direção tomaram as formas do discurso crítico?

Essas são algumas das indagações do Seminário Internacional Rumos Literatura, com curadoria do tradutor e professor Samuel Titan Jr.

Realizado entre 16 e 18 de dezembro, na sede do Itaú Cultural, em São Paulo, o seminário encerra a edição 2007-2008 do Rumos Literatura.
Também será lançado o livro Protocolos Críticos, resultante do programa.
Consulte a programação completa: http://www.itaucultural.org.br/