terça-feira, 25 de novembro de 2008

Saramago, o Elefante e a Viagem


Lançamento do último livro do escritor José Saramago, com a presença do autor. Realização SESCSP e Companhia das Letras. Apoio Instituto Tomie Otake. Retirada gratuita de até dois ingressos por pessoa, pelo sistema INGRESSOSESC, a partir das 10h do dia 21/11. Teatro Paulo Autran.

SESC Pinheiros
Dia(s) 27/11

Quinta, às 20h30

domingo, 23 de novembro de 2008

Quadro cênico

Pina Bausch
Quisera eu longas mãos, para com elas criar efeitos hipnóticos. Pina me contou segredos, mas eu era moça muito jovem e achei que não precisava me ater as precisões corporais e a atemporalidade dos movimentos. As colagens visuais, as interações das diversas formas de arte, os elegantes trajes de noite e as maquiagens... Tudo isto estava ao meu alcance, mas eu dizia não, enfaticamente.
Hoje, bem sei por onde esta musa passeia. Em muitas cenas, seus dançarinos apenas caminham, às vezes conversam, às vezes... apenas se miram (me miram) não dizem nada.
Os lentos movimentos cadenciados, os pequenos movimentos perfeitamente planejados, são de uma delicadeza ímpar.
Quando tiver chance, Fale com Ela... é puro deleite.

Redançando a história corporal

Pina Bausch (coreógrafa Alemã)

Escrever [e dançar] é tantas vezes lembrar-se do que nunca existiu. Como conseguirei saber do que nem ao menos sei? assim: como se me lembrasse. Com um esforço de memória, como se eu nunca tivesse nascido. Nunca nasci, nunca vivi: mas eu me lembro, e a lembrança é em carne viva.
Clarice Lispector

Experiência do mito-desmitificado


Obras, anotações e entrevistas.


http://www.heliooiticica.com.br/home/home.php


Jokerman

Talvez esta não seja uma canção para domingos de sol, mas Bob Dylan vale a pena nas mais diversas horas do dia, inclusive no café-da-manhã do final de semana...

"É um mundo sombrio, céus são escorregadiamente cinzentos

Uma mulher acabou de dar à luz a um príncipe hoje

E o vestiu de escarlate.

Ele irá pôr o padre no bolso, pôr a lâmina para aquecer,

Tirem as crianças sem mães da rua

E coloquem-nas aos pés de uma meretriz.

Ó, Curinga, você sabe o que ele quer,

Ó, Curinga, você não demonstra nenhuma reação... "

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Você gosta de coelhinhos ?


Sinopse: O ator, escritor e professor Jorge Miguel Marinho encena o conto "Carta a uma senhorita em Paris", de Julio Cortázar, um dos escritores mais relevantes do Realismo Fantástico. O tema da busca de identidade num mundo esvaziado de sentido, o sentimento de ser "diferente" e a experiência de viver como jogo, aventura e desafio está presente nesse texto que vem inquietando e sensibilizando leitores de todos os tempos, e agora o espectador. Como toda a obra de Cortázar que é convite ao diálogo e só acredita na literatura a serviço da vida, esta "Carta" pergunta ao próprio personagem e sobretudo aos espectadores: "É mais absurdo o absurdo da realidade ou o absurdo da fábula, da arte, da ficção?". Evento gratuito.

Data: 29/11 - sábado
Local: Av. Paulista, 509 - Cerqueira César -
Tel.: 2167-9900Horário: às 17h
Peça: Carta a uma senhorita em Paris
Com Jorge Miguel Marinho

Livraria Martins Fontes

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Rarefato

Ilustração: Sônia Alves Dias (nankin sobre papel)
CARTA A KIRILOV
"este tremendo desejo de por fim por fim finalizar acabar por fim no pingo na gota do i e serenar ir embora já seja tarde seja já se já tarde tá arde ainda se já tarde talvez se tal já tal tarde seja já se tarde mas arde antes tarde por fim o fim treme fim final em fim antes treme tarde desejo de por vir treme ainda tal impronto ponto finalizar tal ainda antes já"

(do livro Rarefato – por Frederico Barbosa)

sábado, 8 de novembro de 2008

Feliz Aniversário Sir O`William

Foto no Museu da Língua Portuguesa/SP

" Eu te amo sem saber como ou quanto ou de onde
Eu te amo simplesmente sem complicações ou loucura
Então te amo assim porque não conheço outra maneira
Tão perto quanto tua mão em meu peito
Tão perto que quando fecha teus olhos eu adormeço... "


Patch Adams – O amor é contagioso



Eu te amo porque te amo e isto não tem explicação dentro de mim. Eu te amo porque você me faz rir (com o teu riso e com os clássicos e fantásticos "hoje quem eu sou ?" ) . Eu te amo porque você me faz adormecer em paz (sem pesadelos). Eu te amo porque você me provoca (com o teu desejo) . Eu te amo porque você me alimenta (com teus sonhos e com tua culinária). Eu te amo porque tomar o café-da-manhã ao teu lado é algo de inesquecível (imperdível e inexplicável). Eu te amo porque teu cheiro é tatuagem na minha pele (e eu o sinto o dia todo). Eu te amo porque tua boca tem o gosto que eu gosto (e eu sempre quero mais). Eu te amo porque você é um homem lindo (e eu não me canso de descobrir belezas escondidas em você). Eu te amo porque você é forte (e me protege de todos os perigos). Eu te amo porque eu tenho sonhos ao teu lado (e isto é o melhor que podemos desejar). Eu te amo porque você não é simples , nem comum (é um misto de mistério e assombro que me seduz o tempo todo). Eu te amo porque você ilumina minha vida (e meus dias se tornam coloridos e cheios de imagens fantásticas). Eu te amo porque você é assim... um grande homem, ainda menino e meu amor.


Feliz Dia de Hoje, moço bonito!


O amor é arrebatamento , é abissalidade e abundâcia.
O amor é busca, é bobice e baleiro.
O amor é cafuné, é comichão e calmaria.
O amor é detalhe, é devaneio e devassidão.
O amor é eclípse, é eletricidade e elixir.
O amor é fúria, é fábula e fecundação.
O amor é gabiru, é gaiatice e gostosura.
O amor é harmonia, é humildade e humores.
O amor é idealização, é ilusão e iluminação.
O amor é jazz, é jubilo e juramento.
O amor é kamikaze, é kant e kirsch (aguardente de cereja).
O amor é labríntico, é labial e lacerante.
O amor é madrugador, é mistérioso e mágico.
O amor é namoração, é nobreza e nudez.
O amor é ostentação, é obcecação e obscenidade.
O amor é paixão, é paladar e palavrão.
O amor é querer-bem, é querer-tudo, é querer-mais.
O amor é regozijo, é rasgadura e raridade.
O amor é sinfonia, é sexo e saravá.
O amor é travessura, é tâmara e tamborim.
O amor é urgência, é uivo e umidades.
O amor é vagareza, é vadiagem e ventania.
O amor é xangô, é xodózinho e xadrez.
O amor é yin , é yang e ypsilone-duplo.
O amor é zelo, é zonzeira e zumbideira.


No fim, o amor é um montão de pequenas coisas do dia-a-dia... por isso, estamos juntos, atados e firmes.