Corremos . Mas, meus pés aprisionados por pesadas correntes , apodrecem como madeira velha. Caio e não consigo me levantar. Grito, com todas as forças do meu pulmão e o sol invade a noite sem razão aparente . Agora todos os caminhos estão livres, e a rua está fora da casa, e eu estou sozinha dentro dela. Sinto muito frio. Tremo. Os pêlos do meu corpo se eriçam, ficam à espreita, fecham-se como espadas sobre meu corpo desnudo.
Suave companhia
-
às vezes quando caminho
sinto nesta māo o peso
de uma outra pequenina
é meu inato menino
sombra que me escapuliu do peito
eu diminuo meus passos
no seu co...


Nenhum comentário:
Postar um comentário