Mostrando postagens com marcador Série: Shows da Vida. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Série: Shows da Vida. Mostrar todas as postagens

sábado, 6 de março de 2010

Guns, let´s go!



Vou passear com o marido na floresta, enquanto o Axl Rose não vem... o Axl é bonzinho, o Axl não pega ninguém.. Tô pronta sêo moço!

Sweet Child O´Mine

Ela tem um sorriso que me parece
Trazer a tona recordações da infancia
Onde tudo era
Fresco como o límpido céu azul

Às vezes quando olho seu rosto
Ela me leva para aquele lugar especial
E se eu fixasse meu olhar por muito tempo
Provavelmente perderia o controle e começaria a chorar

Oh, oh, oh, oh
Minha doce criança
Oh, oh, oh, oh
Meu doce amor

Ela tem os olhos como os céus mais azuis
Como se eles pensassem em chuva
Detesto olhar para dentro daqueles olhos
E enxergar o mínimo que seja de dor

Seu cabelo me lembra um lugar quente e seguro
Onde, como criança, eu me esconderia
E rezaria para que o trovão
E a chuva
Passassem quietos por mim


Oh, oh, oh, oh
Minha doce criança
Oh, oh, oh, oh
Meu doce amor

Oh, oh, oh, oh
Minha doce criança
Oh, oh, oh, oh
Meu doce amor
Oh, oh, oh, oh
Minha doce criança


Oh, oh, oh, oh
Meu doce amor

Para onde vamos
Para onde vamos agora
Para onde vamos
...
Para onde vamos agora


Doce criança
Minha doce criança

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Caligrafia

LUDOV
22/08/2009, sábado - São Paulo/SP
Local: Clash Club
Endereço: Rua Barra Funda, 969
Coquetel: das 20h às 23h (no mezanino)
Show: 21h30 em ponto
Por favor, confirmar presença pelo e-mail.:

CALIGRAFIA (INKER/ 2009)
www.ludov.com.br
www.ludov.com.br/aovivo

Fonte: Conteúdo Explícito

O terceiro álbum do Ludov, Caligrafia, é a própria encarnação da metáfora utilizada pelo grupo em “Luta Livre”, canção que abre o disco: o coração em eterna luta com o cérebro. Sim, a banda está exposta, sem disfarces ou ilusões, que caíram pelo chão ao longo do caminho.

No trabalho anterior, Disco Paralelo (MONDO77, 2007), havia a necessidade de afirmação do grupo, depois que o baixista Edu resolveu mudar de vida e de país. “Enfatizamos a coletividade, insistimos nas parcerias para enriquecer as composições”, explica Mauro Motoki. Já em Caligrafia, a vontade de diversificar no estúdio foi natural, e o Ludov buscou enriquecer as músicas com elementos que fugissem da rotina (a banda já estava há dois anos tocando no formato padrão baixo-bateria-guitarra-vocal), e, espontaneamente, formar o repertório levando em consideração as diferenças de cada um. Caligrafia é o resultado disso: um disco que tem a assinatura de cada indivíduo, e não apenas de um grupo.

Não houve conversas prévias, tentativas de se achar um caminho ou algum tipo de censura antes do processo de criação. Em busca de assegurar essa liberdade, o Ludov viajou para um sítio sem nenhuma canção na bagagem, apenas com o objetivo de criar e gravar, longe de tudo e a partir do nada, as novas canções.

Habacuque Lima, Mauro e o amigo Fábio Pinczowski, sócios no Estúdio 12 Dólares e cúmplices no projeto Liga Leve, assumiram a responsabilidade pela produção do álbum. Decisão fundamental para que o processo fluísse naturalmente, sem aquela pressão vinda do mundo de fora. Depois de ter trabalhado com Chico Neves, produtor renomado de artistas como O Rappa, Skank e Los Hermanos, entre outros, a banda sabia que a cobrança não seria pouca.

Mas, ao se ouvir o produto final, recheado de arranjos inteligentes, de instrumentos inusitados (como ukelele) e harmonias vocais delicadas e bem construídas, difícil não chegar à conclusão de que a banda acertou na sua escolha.

Caligrafia tem 19 faixas, 12 no CD físico e sete que serão lançadas apenas na internet. Do total, 18 foram compostas no sítio e apenas uma, “Canção Por Helena”, chegou como um presente. A música foi feita pelo pai de uns dos integrantes nos anos 70 e ganhou nova roupagem pelo grupo. Mauro relata que “a liberdade que a gente se deu gerou algumas letras bem pessoais. E claro, uma diversidade que não seria alcançada de outra forma.”

Os novos rebentos mostram um Ludov bem resolvido e maduro. Aquela maturidade que te permite soltar os freios por já saber exatamente em que chão está pisando, que te permite aproveitar a fundo um passeio pelo universo da música pop. Maturidade que traz qualidade e espontaneidade.

“Luta Livre” abre o CD dando cotoveladas. Colada vem a dançante “Vinte Por Cento” e, em seguida, “Sob a Neblina da Manhã”, para ganhar o ouvinte de vez. “Reprise” e “Terrorismo Suicida” são o Ludov em sua melhor forma. “Madeira Naval”, “Mecanismo” e “Paris, Texas”, híbridos de velhas e novas referências: de Blur, Belly, Pulp, Cardigans, Marisa Monte, Chico Buarque.

O disco ainda conta com quatro músicas inclassificáveis: “Não Me Poupe”, uma visita ao universo dos malditos setentistas; “O Seu Show é Só Pra Mim”, uma mistura inimaginável de High School Musical com TV On The Radio; “Magnética” e sua sonoridade Novos Baianos e “Notre Voyage”, que, deliciosamente, é cantada em francês.

A voz inconfundível de Vanessa Krongold nunca esteve tão segura e suave ao mesmo tempo, nessas que são, certamente, suas melhores interpretações até hoje. A vocalista toma para si cada palavra, tornando-se dona de cada nota emitida no disco. Uma das grandes cantoras dessa geração. Sem estrelismos, servindo à musica e não ao ego, Krongold sabe a hora certa de fazer a canção brilhar e brilha ao saber a hora de deixar seus comparsas brilharem.

Todas as músicas estão disponíveis para download gratuito no site da banda. Assim como todos os videoclipes do grupo, vídeos do dia-a-dia dos integrantes, textos, letras, discos. E tem também o Ludov Ao Vivo, uma página de transmissão em tempo real de vários momentos da vida dos quatro membros.

É assim que o Ludov fica cada dia mais próximo de seu fã e mais dono do seu próprio nariz. Enquanto a grande indústria fonográfica se perde em tentativas confusas de entender o novo mercado e o novo consumidor de música, o Ludov segue tranqüilo em sua própria trajetória, escrevendo uma história cada vez mais sólida. Construiu, ao longo dos anos, conexões fortes com seus admiradores e entendeu, há bastante tempo, que é preciso mais do que apenas bons músicos para sobreviver.

Hoje, mais do que uma banda, Ludov é um empreendimento bem-sucedido, que conta com sete integrantes. Além de Mauro, Habacuque, Vanessa e Chapolin, que fazem de tudo um pouco pelo grupo, o produtor artístico Pinczowski e a produtora executiva Fabiana Batistela (representando a equipe da Inker) são fundamentais na vida do grupo. O sétimo elemento é o músico Bruno Serroni (também baixista do Pullovers), que entra nessa nova fase para ajudar a executar ao vivo o que foi feito em estúdio.

A banda é uma das poucas do cenário nacional que pode dar exemplo de como ser independente no Brasil. E é na coragem de assumir novos desafios que reside a sua força. Ao gostar do que o tempo traz, ao gostar do que nos confunde, ao fazer o que gosta, o Ludov consegue ser o que se espera sem ser previsível.




www.inker.art.br

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Maybe Not


Cat Power - Maybe Not

Cat Power se apresenta dia 18 de julho na Via Funchal. Depois das consagradas apresentações no Brasil em 2007 e do sucesso de seu último cd “Jukebox” em 2008, a cultuada cantora e compositora Chan Marshall, nome verdadeiro de Miss Power, volta a São Paulo para cantar seus hits.

Cat Power surgiu na cena Indie Rock dos anos 90. Dona de uma voz rouca e estonteante ela encanta platéias por onde passa.

As criticas de seus shows são sempre empolgantes e apaixonadas. Imperdível!

R. Funchal, 65 - Funcionamento: diariamente, das 12h00 às 22h00 (11) 2198–7718

Maybe Not
Talvez não

um sonho que eu vejo, rezo para que possa ser
Procure atravessar a terra, sacudir esta terra
Um desejo ou um comando
Eu sonho que vejo, não mate isso, é grátis
Você é apenas um homem, você tem o que você pode

Todos nós fazemos o que podemos
Então, podemos fazer só mais uma coisa
Todos nós podemos ser livres
Talvez não com palavras
Talvez não com um olhar
Mas, com a sua mente

Ouça-me, não caminhe nessa rua
Há sempre um fim para isso
Venha e seja livre, você sabe quem eu sou
Somos apenas pessoas que vivem

Não temos nada
Então não temos nada a perder
Todos nós podemos ser livres
Talvez não com palavras
Talvez não com um olhar
Mas, com a sua mente

Você tem que escolher um desejo ou comando
Na virada da maré, é assolador
Lembre-se de uma coisa, o sonho você pode ver
Ore para ser, agite esta terra

Todos nós fazemos o que podemos
Então, podemos fazer só mais uma coisa
Não temos nada
Portanto, não temos nada a perder
Todos nós podemos ser livres
Talvez não com palavras
Talvez com um olhar
Mas, com a sua mente
Mas, com a sua mente

segunda-feira, 30 de março de 2009

Vaga-lume

Pós-Show Renato Braz - Auditório do Ibirapuera - 29/03/2009


De emoção, o coração se espanta. Segurando em minha mão, meu moço-amor é pura poesia em final de domingo. Sob o viés das minhas pálpebras, um filme. Na película lúdica do meu cinema (interior) eu sou a personagem de todas as canções que Braz no palco encena e verbaliza.

Renato Braz é melodia que nos transporta para além do mar. Lembra vento leve que passeia pelo ouvido sem azucrinar. Traz sons delicados, traz letras que murmuram segredos, traz detalhes esquecidos pelo tempo.

É puro dom, falso índio, paulistano-mineiro-verdadeiro.

O show intimista acalanta. Quando surge Anabela, os pêlos se eriçam e os olhos marejam pensando em torvelinhos e uma infinidade de sentimentos que trazem barulhos ensurdecedores.

A vontade que dá e de se levantar e abrir o peito, soltar a voz e se entregar à paixão que a canção acende. Ao término dos acordes, fica tudo lá, nas linhas rotas dentro da gente.

Com Vaga-lume, tudo clareia e todo choro deixa de chorar... é sina, bem certo.

Bré, como convidado, é puro som, voz de berimbau, chocalho na beira do cais.

Mestre Sizão Machado é figura imperdível e merece ser visto mais de perto.

De Mário Gil, nem ouso falar, moço de sinházinhas, de iaias e de tantas calmarias, sua imagem no palco é tão cadenciosa e silenciosa que a música parece que apenas brota no ar...


Vídeo Gravado em 29/03/2009 - Auditório do Ibirapuera

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Little Joy



Hoje (29/01/2009)  no CLASH CLUB, o grupo formado por Rodrigo Amarante (Los Hermanos), Fabrizio Moretti (Strokes) e pela cantora Binki Shapiro- se apresenta na capital paulista a partir das 21:00hs.

"Gravado na Califórnia, o CD tem 11 faixas. A canção que abre o CD, a bilíngue The Next Time Around, é uma que lembra Los Hermanos, mas é em Brand New Start e Keep me in Mind (cantadas em inglês como a maioria) onde se dá melhor a química Hermanos + Strokes. Mas há também uma ponta de melancolia, em faixas como With Strangers. A única com letra inteiramente em português é a que encerra o álbum, Evaporar, já gravada por Amarante no CD Lanny Duos, do lendário guitarrista Lanny Gordin"

Little Joy. Clash Club (600 lug.). Rua Barra Funda, 969. Tel. (011) 3661-1500. 28/01 e 29/01 - Show Extra 05/02.

http://www.clashclub.com.br/

Little Joy
The Next Time Around (Tradução)
Composição: Fabrizio Moretti


São objetivos de mais (em demasia)
Para medir o seu valor
Para buscar o peso em ouro

Sentado próximo ao parapeito de marfim
O quanto mais longe você olha
Mais longe você estará

Não é o bastante definir os termos
Se nada aventurado, nada aprendido
Apesar das probabilidades estarem contra

Em tempo, eu serei seu
É como é para ser

Acomodado em você mesmo
Varrendo poeira de pedras
Com uma carta para casa

De volta aonde as horas duram
As coisas simple convidam o prazer (entusiasmo)
Se somente tomando conhecimento pela vontade

Não é o bastante definir os termos
Se nada aventurado, nada aprendido
É como sempre foi

E onde a sorte há de te levar
Saiba, o caminho é o fim, mais que chegar
E queira o dia ser gentil
À tua mão aberta pra quem é

Em tempo, eu serei seu
É como é para ser
E é como sempre foi

sábado, 20 de dezembro de 2008

Stick & Sweet Tour

Madonna - true blue - tudo azul, pink, ploc-adesivos coloridos - amiga do peito - amora mais que perfeita - sem chuva, sem sol - estádio do morumbi lotado - guilherme grandão - cirolila do meu coração - cadeira vermelha - pista - rave - flashes - gritos - luzes - mais gritos - música alta - muito mais alto, gritos e sons - no palco, Madonna - quem é esta garota ?
sp/nós fomos.

domingo, 28 de setembro de 2008

Lábia

Fim de Show: Jards Macalé, Adriana Calcanhoto, Luis Melodia,
Omar Salomão, Vulgo Qinho e os Caras, e é claro, Waly Salomão.
Falar sobre um show não é mais tão fácil assim. Não é só declarar paixão pelo artista, ficar embevecida de estar lá, não é só sentir o peito apertado e deixar o coração pular, não é só estar ali por ali estar. Então as luzes se acendem...e,
... que importa se no Sesc coisas estranhas acontecem... e microfones ficam mudos, e violões de aço se recusem a tocar, que importa se uma banda nova fica mais tempo no palco que o verdadeiro dono da festa, que importa tudo isto se quando as luzes se apagam... está lá, tudo mais vivo que qualquer instante passado...e,
...Adriana continua deixando portas abertas, e Jards aparece sempre vestido como super man ou general, e novas pérolas se apresentam, e novos moços (Vulgo Qinho e os Caras) fazem festa no palco, e Omar Salomão está lá contando sobre Wally no intervalo dos comerciais...e,
...tudo isto importa como sempre. Como sempre me importa, ver gente nova, novas gentes. Como me importa muito, estar em contato com os antigos e com as músicas e com os versos e com os meus retratos: de quem sou, de quem são, de como somos.
Foi um show muito bom. E, Jards permaneceu até o final, embora muita gente tenha desistido por achar que ele tinha partido. E, no fim, estávamos todos ali, batendo palmas e com um leve sorriso de ter visto algo pra s(t)er sentido... e guardado.

Me segura qu’eu vou dar um troço

Despedida: palmas pra Wally (pra que te quero).

Remix Século XX

Armar um tabuleiro de palavras-souvenirs. Apanhe e leve algumas palavras como souvenirs.Faça você mesmo seu micro tabuleiro enquanto jogo lingüístico.Babilaque, pop, chinfra, tropicália, parangolé, beatnick, vietcong,bolchevique, technicolor, biquini, pagode, axé, mambo, rádio,cibernética; Celular, automóvel, buceta, favela, lisérgico, maconha, ninfeta, megafone, microfone, clone, sonar, sputinik, dada; Sagarana, estéreo, subdesenvolvimento, existencialismo, fórmica, arroba,antiquarios, motossera, mega sena; Cubofuturismo, biopirataria, dodecafônico, polifônico,Naviloca, polivox, polivox, polivox, polivox...

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Dindinha

Ceumar - Pocket Show

Morena de olhos vivos e boca viva, vinho tinto seco. De túnica - terra sobre terra - e pequeno grampo nos cabelos cheios. Nos pés nús, sandália verde de plástico e couro, lembrando melissa antiga. Nas mãos, um violão e vários "deixa eu começar primeiro" o que Dante no paraíso, sempre deixava...
Voz de passarinho que gorjeia. Em alguns instantes, lembrou Tetê (que parece ter um Xexéu preso na garganta - eita, ave bonita imitadora do canto doutras!). Em outros tempos lembrou meu antigo Itamar, velho xangô, na beira do palco (vestido de branco, nas tantas apresentações no Teatro da Fiesp) cantando baixinho "laranja madura na beira da estrada... tá bichada zé ... ou tem marimbondo no pé ...". Ai que aquele danado era bonito demais e tenho certeza que sabia disto...por isso se agigantava daquele jeito no palco.
Ceumar chegou assim neste pocket-show, para mim.
Toda faceira, toda cheia de estalos no dedo, toda cheia de dengo e de pisca-pisca nos cílios alongados. Toda armada com seu cabelo frisson, toda clara, toda abraço, toda enlace, toda inha. Dindinha. Achou!
Dante quieto, estava escrito nas letras em tantas parcerias com Tatit que até perdi as contas. De Baleiro, que eu tanto gosto, uma canção com muito futebol que não gostei muito não. De Chico César, uma saia linda azul diamantina pra vestir com blusa de flor em qualquer Minas (bem bonita Ceumar ficou dentro dela). De abraços e de bruxarias, esta feiticeira torceu o nariz e fez mandingas. Nós, público enfeitiçado, apenas ouvíamos os graves e agudos de sua delicada voz. Dante, tímido e dominado pelo menear de cabeça da musa, acompanhava a passarinha sem a perder de vista. Dante, ligeiro, era caçador de letras em tons sobre tons.

E ali, na segunda fila, eu cantarolava baixinho...

"O seu olhar lá fora...O seu olhar no céu...O seu olhar demora...O seu olhar no meu...O seu olhar, seu olhar melhora...Melhora o meu...Onde a brasa mora e devora o breu...Como a chuva molha o que se escondeu...O seu olhar, seu olhar melhora, melhora o meu...O seu olhar agora, o seu olhar nasceu, o seu olhar me olha, o seu olhar é seu...O seu olhar, seu olhar melhora, melhora o meu... "

Composição: Arnaldo Antunes/Tatit