Grito também e sigo-a desorientadamente. Corremos para todos os lugares, sem destino certo. Perdemo-nos em ruas sem fim. As ruas se confundem, entre brechas de janelas e corredores vazios. Vejo homens chegando armados com bandeiras vermelhas. Fico desesperada e procuro saídas imaginárias. Tudo é caos. Mas, a louca em seu canto, com olhos esbugalhados, gargalha. Eu sei que as ruas estão dentro da casa, sei que a casa está cercada e eu estou presa dentro dela. E, por entre ruas de pedras e ruas de terras, madeiras em assoalhos lisos nos levam involuntariamente para uma calçada de flores mortas.
MESA
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Neste sábado, 15h, na Martins Fontes da Consolação, tenho uma mesa com o
querido Ricardo Lisias. Debateremos (e relançaremos) os livros lançados na
pand...
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