Grito também e sigo-a desorientadamente. Corremos para todos os lugares, sem destino certo. Perdemo-nos em ruas sem fim. As ruas se confundem, entre brechas de janelas e corredores vazios. Vejo homens chegando armados com bandeiras vermelhas. Fico desesperada e procuro saídas imaginárias. Tudo é caos. Mas, a louca em seu canto, com olhos esbugalhados, gargalha. Eu sei que as ruas estão dentro da casa, sei que a casa está cercada e eu estou presa dentro dela. E, por entre ruas de pedras e ruas de terras, madeiras em assoalhos lisos nos levam involuntariamente para uma calçada de flores mortas.
QUAIS SÂO OS LIMITES DA FICÇÃO?
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Vi esses dias uma discussão interessante, perigosa, num canal sobre livros.
Uma autora australiana de literatura “hot” foi presa por autopublicar um
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