Grito também e sigo-a desorientadamente. Corremos para todos os lugares, sem destino certo. Perdemo-nos em ruas sem fim. As ruas se confundem, entre brechas de janelas e corredores vazios. Vejo homens chegando armados com bandeiras vermelhas. Fico desesperada e procuro saídas imaginárias. Tudo é caos. Mas, a louca em seu canto, com olhos esbugalhados, gargalha. Eu sei que as ruas estão dentro da casa, sei que a casa está cercada e eu estou presa dentro dela. E, por entre ruas de pedras e ruas de terras, madeiras em assoalhos lisos nos levam involuntariamente para uma calçada de flores mortas.
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
O canto da louca desconhecida - VI
Grito também e sigo-a desorientadamente. Corremos para todos os lugares, sem destino certo. Perdemo-nos em ruas sem fim. As ruas se confundem, entre brechas de janelas e corredores vazios. Vejo homens chegando armados com bandeiras vermelhas. Fico desesperada e procuro saídas imaginárias. Tudo é caos. Mas, a louca em seu canto, com olhos esbugalhados, gargalha. Eu sei que as ruas estão dentro da casa, sei que a casa está cercada e eu estou presa dentro dela. E, por entre ruas de pedras e ruas de terras, madeiras em assoalhos lisos nos levam involuntariamente para uma calçada de flores mortas.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário