domingo, 31 de outubro de 2010

Bhupal

Foto arquivo pessoal: Bhupal 09/2010

Queria mesmo prender fio por fio e tecer uma imagem perfeita e apresentável.  Mas, o vento da janela aberta, desgrenhava tudo e a fazia temer os grampos dourando os cabelos e a estampa de onça, à revelia, gritando no peito...

Mas, era tudo culpa das tantas ásias que por ali estavam. Detalhes da Tailândia, Índia, Vietnã, China que adornavam cada canto... era o Bhupal, que a inflamava, tinha certeza.

Espacial

Foto arquivo pessoal Bhupal 09/2010

A dona do restaurante um dia perguntou, ao acaso :
 "-ah, então é você a moça que gosta de ler enqto almoça ?"

Com um peixe na boca, não respondeu, mas pensou: 
" - era ..."

Prato do dia


O prato do dia, dependia do paladar. 
Mas a sobremesa era Vênus com amor e música...


capítulo do livro
Elogio da Madrasta-Mário Vargas Llosa

Paisagem

Foto arquivo pessoal: Bhupal 09/2010


Sentada ao lado da janela azul, do restaurante da esquina, ela imaginava que de trem viajava. E, viajando de trem, a paisagem se descortinava de azuis, brancos violáceos e rubros carmesins. O cabelo em tom incerto, desgrenhado, a fazia lembrar que antes de levantar um novo coque era necessário.

Necessário, sim, porque selvagem era apenas sua imagem, para os que a olhavam do outro lado da janela...

Feeling Good




Birds flying ...
Dragonflies all out in the sun...
Butterflies are all having fun...

chove por aqui e eu deixo a janela aberta...

40º Presidente



Eu tenho vergonha de dizer que aqui é o meu País. 

Tenho vergonha não pelas pessoas, pelas ruas e vielas, pelos becos rotos.  Tenho vergonha porque me sinto culpada, porque acho que você é culpado, porque ficamos na zona de conforto... "pior do que está não fica..."

Somos todos culpados, porque pior do que está fica sim, e fica muito !

Não sou hipócrita e não queria Gandhi, nem Mandela... Mas, quando foi que eu deixei de ser aquela garota de 16 anos, que brigou para tirar título de eleitor porque queria escolher, que queria votar (porque o povo brigou tanto para ter este direito!). Quando foi que eu deixei de ser uma cara pintada e de gritar com plenos pulmões "porrada, nos caras que não fazem nada" ?

Eu não sei, mas eu me tornei uma pessoa assim. Involuntariamente conformista e conformada. E, hoje, ao acordar de manhã com a obrigação de votar ( porque vontade eu não tenho e nem quero ) eu tive vergonha de ser brasileira.

Talvez este País mereça mesmo os líderes que tem. E, como opção temos dois candidatos, completamente sem lutas, sem grandes vitórias, sem carisma, sem méritos, sem nada.

13   PT       DILMA
45   PSDB   SERRA


Seja sincero, você acreditou em algum deles ? Você confia nestes dois seres humanos que dizem que vão governar o seu país, para você ter uma vida melhor ? Você acha que eles não roubarão ? Que serão idôneos ? Você olha para eles e sente uma profunda admiração pelos ideais defendidos ? Aliás, eles defenderam algum ideal ? 

Só não voto NULO porque não quero depois me eximir da culpa. Porque eu acredito mesmo que eu tenho culpa, que você tem culpa, que somos todos culpados. 

Eu queria ainda agitar bandeiras e bradar revoltas, mas sabe o que farei ? Eu sairei da minha casa confortável, vestirei um bom jeans e um bom tênis, passarei meu perfume discreto e votarei. Encontrarei alguns conhecidos (como sempre) porque voto na escola que estudei no ginásio e falaremos sobre como estamos. Despediremo-nos e de lá sairei para almoçar. Será uma tarde divertida com cinema e pipoca, ou outra coisa qualquer, e dormirei tranquila, nem me lembrando PORQUE VOTEI. 

Por isso, só cantando no último volume para ver se resgato ainda um pouco de coragem e rebeldia !




Porrada

Titãs Composição: Arnaldo Antunes / Sérgio Britto Nota dez para as meninas Da torcida adversária Parabéns aos acadêmicos Da associação Saudações para os formandos Da cadeira de direito A todas as senhoras Muita consideração... Porrada! Nos caras Que não fazem nada...(2x) Medalhinhas Para o presidente Condecorações Aos veteranos Bonificações Para os bancários Congratulações Para os banqueiros... Porrada! Nos caras Que não fazem nada...(2x) Distribuição de panfletos Reivindicação dos direitos Associação de pais e mestres Proliferação da espécie... Porrada! Porrada! Porrada! Porrada! Nos caras Que não fazem nada...


sábado, 30 de outubro de 2010

Guarde no peito

Foto arquivo pessoal 08/2010

"Deus nos dá pessoas e coisas, 
 para aprendermos a alegria... 
Depois, retoma coisas e pessoas 
para ver se já somos capazes da alegria sozinhos... 
Essa... a alegria que ele quer "


João Guimarães Rosa

(quem ganhou esse Guimarães foi a Dri Karnal, mas tomei dela pra mim...)

Sentimento do mundo

Foto arquivo pessoal - Aniver Paulo 10/2010

Mundo Grande  (fragmento)
Carlos Drummond de Andrade


"Nao, meu coração não é maior que o mundo.
Ê muito menor.
Nele não cabem nem as minhas dores.
Por isso gosto tanto de me contar.
Por isso me dispo.
Por isso me grito,
por isso freqüento os jornais, me exponho cruamente nas livrarias:
preciso de todos."



Somos exibicionistas, isso sim.

Exibimo-nos para nossos pais, nossos amigos, nossos professores, nossos namorados, (posteriormente para nossos cônjuges). Profissionalmente somos exibicionistas demais e socialmente somos insuportavelmente EXIBIDOS.

É assim que somos, nem anjos nem demônios, apenas gostamos de estar debaixo dos holofotes.

Dizem que a gente não muda quando casa... Eu acho que a gente muda e muito!

Se para melhor ou não, é difícil responder. Depende do dia, depende do par, depende do casamento. Mas, que a gente muda, ah muda e muda bonito!

O casamento nos torna precavidos. E, se antes a exibição era o foco (mesmo que inconscientemente ou involuntariamente) quando a gente casa, a gente se alumia e se esfumaça, porque assim é preciso para que nada se perca.

Se o Letreira existisse antes de eu ser uma moça casada, com certeza ele seria muito mais visceral. Com certeza, teria minhas dores, meus amores, meus desejos realizados e secretos e uma infinidade de querências e ardências que brotam de dentro da gente.

Sendo eu uma moça escrita e vivida... o Letreira tem todo o cuidado de não ferir brios, porque quem é casado sabe... para viver ao lado de alguém é preciso cuidar da relação o tempo todo.

Algumas amigas me perguntam se não tenho problemas por ter o blog e respondo: não tenho mesmo. Mas, não tenho porque escrevo com cuidado, burilando as palavras e os sentimentos porque assim é que é: o mundo é grande e somos apenas poeira dentro dele.

Quem me conhece pessoalmente sabe, não sou moça de gargalhadas nem de muitas galhofas, mas me diverto bastante, sou séria trabalhando e palhaça-mor com aqueles que me querem e que quero bem. 

Gostar das pequenas singelezas, delicadezas e miudezas da vida, torna a gente maior do que a gente imagina...

Para mim, está perfeito.
Este é o meu clube, esta é a minha vida.




"em qualquer parede, você pode abrir uma porta..."

Bolso de valor

Foto arquivo pessoal

Eu me encontrei com Alberto Giacometti em New York, num mês de maio, numa tarde de primavera. Faz um bom tempo e na época eu pesava 47 Kg. Não, eu não era anoréxica, era estudante de artes plásticas, trabalhava como analista de sistemas e era formada em administração de empresas. Fácil, assim.

Quando entrei no Museu naquela tarde, encontrei um Giacometti no jardim e fiquei encantada. Claro, tirei foto ao lado e queria ser a própria escultura! Longilínea, despojada e feito pedra, feito chumbo, roubou bastante minha atenção...

O existencialista e expressionista , artista, me seduziu arrebatadoramente. Se vivo fosse, dele quereria ser musa (mesmo que ele não me quisesse!)

De vez em quando, coloco o Ateliê no meu bolso de valor e saio sem destino certo. Lembro de vento no rosto, de maio sem pressa e da deliciosa sensação (boa e antiga) de que o mundo pertencia aos verdadeiros artistas...

Foto arquivo pessoal

"A beleza tem apenas uma origem: a ferida"
Genet sobre Giacometti

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Dia do meu livro







Foto arquivo pessoal: cama de gato 2010

Eu sei qual foi o primeiro livro que escolhi (não o que li, pois os que li quando era criança, embora ainda os tenha na casa da minha mãe, foram tantos que é difícil saber qual foi o primeiro).

O primeiro livro que escolhi, quando eu tinha apenas 7 anos de idade e frequentava a Biblioteca da Tia Mirthes no Colégio Tenório de Brito foi: RELÍQUIAS DE CASA VELHA, do Machado de Assis.

Pois é, sei que tem gente que vai achar que estou mentindo, mas é a mais pura verdade. Ainda tenho o livro, tenho a história e há uns 3 anos atrás reencontrei sem querer a adorável e silenciosa Tia Mirthes...

Antes de falar do livro vou falar da Tia Mirthes. Ela era da minha altura (da minha altura quando eu tinha 7 anos, ou seja, era uma dona mínima de aproximadamente 1,55m). A voz dela era mais baixa do que a altura, e para ouvi-la a gente ficava num silêncio difícil de imaginar para uma turma de 20 crianças querendo ... ler!). 

Terça-feira era dia de Leitura na escola. Então a gente fazia uma fila indiana e cantando as mais diversas canções seguíamos pelo labirinto que era a escola, com suas imensas escadas de mármores até o outro prédio onde ficava a ... shhhh... biblioteca... da Tia Mirthes...

O que a gente não sabia na época é que a biblioteca não era dela. Para nós, ela era a dona de todos aqueles livros e deixava a gente ficar lá... quietinhos... ouvindo as mais lindas estórias até quase adormecer (em alguns dias, a gente realmente cochilava...)

A biblioteca antiga tinha assoalho de madeira que deslizava de tão limpo, a iluminação era baixa e havia dezenas de cadeiras e mesas redondas de madeira bem escura. Ninguém entrava correndo na biblioteca. A gente chegava em fila, a professora batia na porta e a Tia Mirthes vinha nos receber com o sorriso mais meigo do mundo. Ela dizia sempre "Olá crianças, sejam bem-vindas... não precisam correr, tem lugar para todos". 

A gente escolhia a mesa que queria com a turminha de sempre (geralmente eram duas turmas de professoras diferentes). Antes de ler qualquer coisa, de escolher qualquer livro, a Tia Mirthes conversava conosco. Baixinho, sempre. O que nós tínhamos lido em casa, o que gostaríamos de ler na escola, o que queríamos que ela lesse naquela tarde... A gente até começava falar todo mundo junto, mas com cuidado ela coordenava o grupo e tudo fluía com naturalidade.

Acredito realmente, que tudo o que sinto quando pego um livro (todas aquelas emoções que brotam do peito e afloram sentimentos perdidos) vem daquela Tia e do meu Pai. Do meu Pai, porque ele era sócio do Círculo do Livro e me entregava o catálogo fechado para eu abrir e viajar por aquele universo e pela Tia Mirthes que me fez ter amor e reverência pelas páginas delicadas, que me fez observar com atenção os desenhos, descobrir as letras garrafais... pela sensibilidade em falar dos personagens, em não nos manipular com maniqueísmos baratos e fazer com que aquele momento de leitura fosse o dia mais esperado de toda a semana.

Acho mesmo que a Tia Mirthes nem sabe que foi a pessoa mais importante para mim de todos os tempos escolares, nem devia saber do meu olhar de admiração e espanto por aquela doninha de cabelo enrolado, de voz baixinha e toda miudinha que parecia até a Pequena Polegarzinha. Mas, ela foi, foi a pessoa inesquecível da minha infância, foi a minha mestra...

Lá na Biblioteca, diretores gostavam de nos visitar (pensando bem, hoje sei que era tudo um ritual planejado, mas para nós era sempre surpresa). Dona Virgina (a diretora) chegava com nossa professora e todos nós levantávamos e cantávamos uma das tantas canções que a Tia Mirthes nos ensinava, que na minha lembrança era assim:

"bom dia diretora como vai, a nossa amizade nunca sai, nós faremos o possível para sermos bons amigos, bom dia diretora como vai..." 

Claro, havia palmas entre cada trecho e ninguém nunca gritava no final. Usávamos camisa com gola branca, meias brancas até o joelho e saia azul marinho. Era tempo de ditadura, mas a gente nem sabia o que aquilo era.

Mas, tudo isso foi só pra falar do meu primeiro livro escolhido (e eu poderia escrever mais umas dez páginas antes de chegar aqui)...

Teve um concurso na escola de Miss Caipirinha (Festa de São João) e quem arrecadasse mais votos podia escolher um livro da biblioteca. Ganhei, assim (mas não foi fácil, a Dulcinéia e a Silvana outras coleguinhas de classe quase ganharam... mas, eu ganhei, no final).

Eu poderia então escolher o meu livro e me senti tão importante, a garota mais importante da escola aos 7 anos, não por ser eleita a Miss Caipirinha, mas... por poder escolher um livro, qualquer um... daquela biblioteca que eu achava linda.

Mas, eu não quis escolher qualquer um e não quis escolher sozinha! Temperamental que eu era, pedi conselhos ao pai, aos amiguinhos, ao meu irmão caçula (e ele falou para eu pegar 3 livrinhos da Polegar, Gulliver e outro que nem lembro...  e fiz bico e não quis... porque 3 livrinhos... eram apenas 3 livrinhos... eu queria UM LIVRO DA TIA MIRTHES).

Meu melhor amigo (que na época diziam que éramos namorados) o Walteir, tinha 3 irmãs adultas, uma mais linda e inteligente que a outra. Lembro-me que sempre achava que elas pareciam aquelas moças das capas das revistas. Tinham cabelão, peitos e longas pernas. Eu ia na casa delas sempre que tinha trabalho difícil na escola (e era muito difícil aos 7 anos...) e elas que estavam na faculdade me ajudavam (e lembro-me de ter ganhado muitos concursos escolares com a ajuda delas). A Rosana , que era sardenta e ruivinha e a mais nova das irmãs, me deu o meu primeiro Machado.

Ao "conversar" com ela muito "adultamente" que eu não queria mais um livrinho igual aos que meu pai me dava e que eu tinha em casa... Ela me deu uma sugestão (rindo, me lembro bem, se é que se pode lembrar bem...) "Sôninha, você quer ter um livro que vai ser para sempre ? um livro que você vai ler quando for gente grande ? um livro pra quando você for para faculdade ? " ... claro, que eu queria, eu na primeira série já pensava em como seria na faculdade porque elas eram moças de faculdade... e eu queria ser igualzinha à elas... "então Sôssô você vai ter que conhecer o Machado de Assis". Não , eu não tinha mínima idéia quem era o tal do Machado de Assis e nem gostei do nome, já vou dizendo...

"O Machado, Sô, é o escritor que vão pedir para você ler na faculdade e vão falar tanto dele, que você vai poder contar tudinho quando quiserem saber... porque este vai ser um livro que você não vai esquecer nunca..."

Eu não sabia escrever, tinha lá meus garranchos, minhas idéias próprias sobre a escrita, mas escrever... escrever mesmo, eu não sabia não.. "a pata nada" não podia ser considerada uma redação.

A Rosana anotou o nome do Senhor Machado de Assis numa folha do meu caderno que era todo encapado com um papel lindo e caprichado nas letras e nos rococós e passei a semana inteira esperando pela terça-feira seguinte.

Ao chegar na biblioteca, Miss Caipirinha condecorada, estendi para Tia Mirthes o nome do livro que queria. Ela se espantou, colocou a mãozinha na boca e me perguntou "mas, de onde você tirou este nome Soninha ? para quem é que você vai dar este livro" 

- "Para mim , ué " - respondi, toda senhora da situação (já me sentindo a própria da faculdade).

A Tia Mirthes tentou me dissuadir e fiquei triste, porque achei que ela também gostaria que eu lesse um dia o tal do Machado da faculdade... mas, ela me mostrou uns 10 livros (cada um mais lindo que o outro, de estórias infantis fantásticas)... o que diga-se de passagem, encheu meus olhos de vontade, mas o papel na mão dizia que eu precisava guardar o Machado... o de Assis.

Depois de entender que do Machado eu não largaria, trouxe a Tia Mirthes um livro lindo de capa marrom caramelo, das prateleiras que a gente nunca enxergava e (que na época) era um livro gordo e grande. Ao colocar na balcão fez um barulho seco. Meus olhos se arregalaram. Não tinha desenho nenhum na capa e abrindo o livro... milhões de letras sem fim.

A Tia Mirthes ria baixinho, com a leve sensação de que eu estava quase desistindo... Mas, o que fiz foi pegar aquela bíblia e colocar debaixo do braço e sair toda capenga (e altiva!) da sala, me achando a mais inteligente de todas as meninas da primeiro grau.

Este livro virou lenda (na escola, na família e com os amigos).

Amiguinhos da escola queriam saber do livro ... "o proibido" ... é porque os pais disseram que aquele livro era proibido para crianças... Eu tentei fazer com que meu pai lesse para mim a noite, mas ele disse que ali não tinha estória pra criança dormir... Eu mostrei pra Rosana (toda orgulhosa e cúmplice, achando até que agora poderia usar uma daquelas pulseiras lindas delas) o livro da faculdade dela que eu tinha. Ela ficou super feliz com a minha escolha e me disse "...mas, você só vai ler quando for uma moça adulta... guarde-o bem heim ?" . Mas, não usei as pulseiras dela, que pena...

Guardei o livro. Guardo com cuidado. Guardarei para sempre, tenho certeza.

Só li o meu Machado (que ficou guardado e esquecido, mas não perdido) aos 13 anos. O primeiro conto que li foi SEM OLHOS e foi tão desesperador que fiquei muito mal e achei que na faculdade só se lia livros de terror.

O tempo passou e meu Machado só cresceu. Cada vez que pego, sinto nele a passagem do tempo. Me transporto para aqueles tilitares de pulseiras, para aquela educação exemplar que tínhamos, para os sonhos de ser gente grande, para a minha biblioteca da infância, para a Tia Mirthes com toda aquela delicadeza infinita, para o meu Pai um descobridor de tantos mapas, para a minha Mãe (que me contou oralmente todas as estórias que me fizeram ser a menina dos olhos mais curiosos e brilhantes)... e é uma sensação tão boa, tão boa... que não há palavras que possam descrever.

Livro preferido a gente tem vários, mas os que marcam a vida da gente...
... são raros !


 * * * 

O dia 29 de outubro foi escolhido para ser o “Dia Nacional do Livro” por ser a data de aniversário da fundação da Biblioteca Nacional, que nasceu com a transferência da Real Biblioteca portuguesa para o Brasil.

Seu acervo de 60 mil peças, entre livros, manuscritos, mapas, moedas, medalhas, etc., ficava acomodado nas salas do Hospital da Ordem Terceira do Carmo, no Rio de Janeiro.

A biblioteca foi transferida em 29 de outubro de 1810 e essa passou a ser a data oficial de sua fundação.(Fonte: IBGE)

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Aplauso

Grandes Obras


Foto arquivo pessoal

120 grandes obras da literatura brasileira

O Museu da Língua Portuguesa pediu ao professor e acadêmico Alfredo Bosi uma lista de 120 grandes obras da Literatura Brasileira. Se você deseja conhecer melhor o Brasil, se deseja construir sua cultura literária, se deseja buscar emoções duradouras, comece logo a ler estes textos! Veja a lista abaixo e depois conte quantos dos 120 você já leu (Fonte: Literatura em Foco)

1.1 Colônia – séculos 16, 17 e 18
1. Pero Vaz de Caminha – Carta a Dom Manuel (1500)
2. José de Anchieta – Autos e Poesias (1550) - eu li
3. Padre Manuel da Nóbrega – Cartas (1553)
4. Gabriel Soares de Sousa – Tratado descritivo do Brasil (1587)
5. Bento Teixeira – Prosopopéia (1601) - eu li
6. Frei Vicente do Salvador – História do Brasil (1627)
7. Padre Antônio Vieira – Sermões (1638-1695) - eu li
8. Gregório de Matos – Poesias – (ca 1680) - eu li
9. Manuel Botelho de Oliveira – Música do Parnaso (1705)
10.Antonil (pseud. de João Antônio Andreoni) – Cultura e opulência do Brasil (1710)
11.Nuno Marques Pereira – Compêndio narrativo do Peregrino da América (1718)
12.Academia Brasílica dos Esquecidos (1724) e Academia Brasílica dos Renascidos (1759)!
13.Cláudio Manuel da Costa – Obras poéticas (1768) - eu li
14.Basílio da Gama – O Uruguai (1769) - eu li
15.Fr. José de Santa Rita Durão – O Caramuru (1781) - eu li e adorei
16.Tomás Antônio Gonzaga – Cartas chilenas (1789?)
17.Tomás Antônio Gonzaga – Marília de Dirceu (l792) - eu li
18.Domingos Caldas Barbosa – Viola de Lereno (1798)
19.Silva Alvarenga – Glaura (1799)

1.2 Século 19 – Romantismo, Realismo, Parnasianismo e Simbolismo

20.Gonçalves de Magalhães – Suspiros poéticos e saudades (1836) - eu li
21.Martins Pena – O juiz de paz na roça (1838-1842) - eu li
22.Joaquim Manuel de Macedo – A moreninha (1844) - eu li
23.Gonçalves Dias – Primeiros Cantos (1846) - eu li
24.Gonçalves Dias – Segundos Cantos e Sextilhas de Frei Antão (1848)
25.João Francisco Lisboa – Jornal de Timon (1852-1854)
26.Alvares de Azevedo – Obras (1853-1855) - eu li e adorei
27.Francisco Adolfo de Varnhagen – História geral do Brasil (1854-1857)
28.Junqueira Freire – Inspirações do claustro (1855)
29.Manuel Antônio de Almeida – Memórias de um sargento de milícias (1855) - eu li
30.José de Alencar – O Guarani (1857) - eu li
31.José de Alencar – O demônio familiar (1858)
32.Luís Gama – Primeiras trovas burlescas (1859)
33.Casimiro de Abreu – Primaveras (1859) - eu li
34.Tavares Bastos – Cartas do Solitário (1862)
35.Fagundes Varela – Cântico do Calvário (1865) - eu li
36.José de Alencar – Iracema (1865) - eu li
37.Qorpo-Santo – Comédias (1866) - eu li
38.Sousândrade – O Guesa (1867-1884)
39.Castro Alves – Vozes d’África, O navio negreiro (1868) - eu li
40.Castro Alves – Espumas flutuantes (l870)- eu li
41.Visconde de Taunay – Inocência (1872) - eu li
42.Machado de Assis – A mão e a luva (1874) - eu li
43.José de Alencar – Senhora (1875) - eu li
44.Bernardo Guimarães – A escrava Isaura (1875) - eu li
45.Machado de Assis – Iaiá Garcia (1878) - eu li
46.Machado de Assis – Memórias póstumas de Brás Cubas (1881) - eu li e gostei
47.Machado de Assis – Papéis avulsos (1882) - eu li
48.Joaquim Nabuco – O Abolicionismo (1883)
49.Raimundo Correia – Sinfonias (1883)
50.Raul Pompéia – O Ateneu (1888) - eu li
51.Olavo Bilac – Poesias (1888) - eu li
52.Sílvio Romero – História da Literatura Brasileira (1888)
53.Aluísio Azevedo – O cortiço (1890) - eu li
54.Machado de Assis – Quincas Borba (1891) - eu li
55.Cruz e Sousa – Broquéis (1893) - eu li
56.Rui Barbosa – Cartas de Inglaterra (1896)
57.Artur Azevedo – A Capital Federal (1897)
58.Joaquim Nabuco – Minha formação (1898)
59.Alphonsus de Guimaraens – Dona Mistica (1899)
60.Machado de Assis – Dom Casmurro (1899) - eu li e amei Machado

1.3 Século 20

61.Euclides da Cunha – Os Sertões (1902) - eu li e fiquei cansada
62.Rui Barbosa – Réplica às defesas de redação do Projeto do Código Civil (1902)
63.Graça Aranha – Canaã (1902) - eu li
64.Cruz e Sousa – Últimos sonetos (1905) - eu li
65.Capistrano de Abreu – Capítulos de história colonial (1907)
66.Vicente de Carvalho – Poemas e canções (1908) - eu li porque ganhei
67.Augusto dos Anjos – Eu (1912) - eu li porque eu quis, muito
68.Lima Barreto – Triste fim de Policarpo Quaresma (1911) - eu li
69.José Veríssimo – História da literatura brasileira (1916)
70.Monteiro Lobato – Urupês (1918)
71.Valdomiro Silveira – Os caboclos (1920)

1.4 (Modernismo)

72.Mário de Andrade – Paulicéia desvairada (1922) - eu li
74.Manuel Bandeira – Ritmo dissoluto (1924) - eu li
75.Oswald de Andrade – Memórias sentimentais de João Miramar (1924) - eu li
76.Oswald de Andrade – Pau-Brasil (1925)
77.Guilherme de Almeida – Raça (1925)
73.Simões Lopes Neto – Contos gauchescos (1926)
78.Alcântara Machado – Brás, Bexiga e Barra Funda (1927) - eu li
79.Mário de Andrade – Macunaíma (1928) - eu li
80.Cassiano Ricardo – Martim-Cererê (1928)
81.Manuel Bandeira – Libertinagem (1930) - eu li
82.Carlos Drummond de Andrade – Alguma poesia (1930) - eu li, reli, lerei

1.5 (Depois do modernismo)
83.Raquel de Queirós – O Quinze (1930) - eu li
84.José Lins do Rego – Menino de engenho (1932)
85.Gilberto Freyre – Casa grande e senzala (1933) - eu li
86.Graciliano Ramos – São Bernardo (1934) - eu li
87.Jorge Amado – Jubiabá (1935)
88.Sérgio Buarque de Holanda – Raízes do Brasil (1935)
89.Érico Veríssimo – Caminhos cruzados (1935)
90.Rubem Braga – O conde e o passarinho (1936)
91.Dionélio Machado – Os ratos (1936)
92.Graciliano Ramos – Angústia (1936) - eu li
93. Otávio de Faria – Tragédia burguesa, I, Mundos mortos (1937)
94.Graciliano Ramos – Vidas secas (1938) - eu li
94.Marques Rebelo – A Estrela sobe (1938)
95.Murilo Mendes – A poesia em pânico (1938) - eu li
96.Jorge de Lima – A túnica inconsútil (1938)
97.Cecília Meireles – Viagem (1939)
99.José Lins do Rego – Fogo morto (1943)
100.Carlos Drummond de Andrade – A rosa do povo (1945) - eu li
101.Guimarães Rosa – Sagarana (1946) - eu li e gostei muito
102.Vinicius de Moraes – Poemas, sonetos e baladas (l946) - eu li
103.Henriqueta Lisboa – Flor da morte (1949) - eu li
104.Érico Veríssimo – O tempo e o vento(1949-1961)
105.João Cabral de Melo Neto – O cão sem plumas (1950) - eu li
106.Carlos Drummond de Andrade – Claro enigma (1951) - eu li
107.Jorge de Lima – Invenção de Orfeu (1952)
108.Cecília Meireles – Romanceiro da Inconfidência (1953) - eu li
109.Graciliano Ramos – Memórias do cárcere (1953) - eu li
110.João Cabral de Melo Neto – Morte e vida severina (1956) - eu li e amei 
111.Guimarães Rosa – Grande sertão: veredas (1956) - eu li e não esqueci
112.Guimarães Rosa – Corpo de baile (1956) - eu li
113.Clarice Lispector – Laços de família (1960) - eu li
114.Guimarães Rosa – Primeiras estórias (1962) - eu li
115.João Antônio – Malagueta, Perus e Bacanaço (1963)
116.Clarice Lispector – A paixão segundo G.H. (1964) - eu li e depois morri
117.Osman Lins – Nove novena(1966)
118.Antônio Callado – Quarup (1967)
119.Haroldo de Campos – Xadrez de estrelas (1974) - eu li
120.José Paulo Paes – Um por todos (1986) - eu li, depois que ele morreu...

terça-feira, 26 de outubro de 2010

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Viajo e volto, preciso, te amo.



Não sou "embalista" e só assisto filmes que quero mesmo. Alguns são bons, outros são horríveis. "viajo porque preciso, volto.. " eu não assisti ainda. Algumas pessoas assistiram e não gostaram, outras... gostaram até demais. Eu não vi, eu não sei. Mas, quando leio este título me dá uma vontade danada de abrir uma agenda antiga e escrever... escrever um conto, uma resenha, algumas impressões, qualquer coisa! Título bom demais, bonito demais, amei mesmo.

Apesar do nome, a película ainda não me deu coragem de ver (tem que ser num dia triste em mim, onde a aridez faça sentido e o filme ganhe em sensibilidade). Daí, eu direi, se é bom ou não, para mim. Para você, talvez...

SINOPSE:
José Renato, geólogo, 35 anos,  é enviado para realizar uma pesquisa de campo durante a qual terá que  atravessar todo o Sertão;  região semi-desértica,  isolada,  situada no Nordeste do Brasil. O objetivo de sua pesquisa é avaliar o  possível percurso de um canal que será construído a partir do desvio das  águas do único rio caudaloso da região.

Para muitos dos habitantes da  região, o canal será uma solução, uma possibilidade de futuro, de esperança.  Mas, para aqueles que moram em áreas por onde fisicamente o canal passará,  ele significa desapropriação, partida, perda. Muitas dos lugares por onde  José Renato passa, serão submersas; muitas das pessoas e famílias que ele encontra, serão removidas.

No decorrer da viagem, nos damos conta  que há algo de comum entre José Renato e os lugares por onde ele passa: o  vazio, uma certa sensação de abandono, de isolamento. Aos poucos,  descobrimos que ele também acabou de ser abandonado pela sua companheira. O  desolamento da paisagem parece ecoar em José Renato e a viagem vai ficando  cada vez mais difícil. A pesquisa geológica vai sendo contaminada pela  sensação de desamparo, pela saudade incessante da ex-mulher, por uma vontade  de voltar pra casa.

Mas, ele decide ir em frente, seguir   viagem,  na esperança que a travessia transmute seus sentimentos.  Assim como um astronauta depois de atravessar o espaço sideral, assim como  um marinheiro depois de cruzar um oceano – para José Renato, nada mais será  como antes. (Fonte: Site do Filme)

Céu e Sol

Sidney 2010

Quando ele nasceu eu já existia. Mas, ele sempre foi mais velho do que eu, e tenho imenso respeito por sua barba, mesmo que ela não seja branca...

Brother, my love.

Sorte


Eu vou falar sobre este trevinho aqui, mas não agora.

Aguardem!

Du Soleil

    B_arco


Você já assistiu alguma vez o Théâtre du Soleil ?
É tão bonito, que só vendo...

Fake Plastic Trees



Para uma segunda-feira monotemática...

"It wears her out, it wears her out"

sábado, 23 de outubro de 2010

Simples, assim.

obsessão faz parte
auto-retrato também é arte.


(texto e aquarela: felipe godoy)

Pele furada

Foto arquivo pessoal: Porto Seguro / 2010

Naufrágio

Silêncio,
agora me destroço,
mastro retorcido,
casco arrebentado.

Meu nome encontra
o rosto da sereia cega
e decepada.

Meu nome encontra o nome
desse país provisório
entre a vida e a água.

Vértebras.

Pele furada.

Olho de baleia.

Agora é a minha deixa.

Coluna dolorida
tocando o abismo
desse céu inverso.

Incisão de agulhas de tricô.

Silêncio.
Agora me atravessam
pregos,
travessões.

Silêncio,
agora começou.


Micheliny Verunschkescritora pernambucana, escreveu Geografia Íntima do Deserto (Landy Editora), livro finalista do Portugal Telecom de 2004,  e O Observador e o Nada (Edições Bagaço). Tem trabalhos publicados nos Estados Unidos, Canadá, França e Portugal.

A cartografia da noite


A Micheliny Verunschk que é uma ovelha pop arretada,  lançará seu novo livro:  A Cartografia da Noite (Lumme Editor) em novembro, durante o Simpoesia (na Casa das Rosas).

Quem não aparecer, merece voto nulo.

Para saber mais sobre o Simpoesia, clique aqui!
Para saber mais sobre outros lançamentos da Lumme durante o Simpoesia, clique
aqui!
Para ler poemas do livro, vá ao
Sambaquis.

Novidades da Mostra


Todo ano a Mostra se renova e este tem sido segredo de sua permanência. No ano passado, atendendo - de certa forma - aos pedidos dos que esperavam ver a Mostra tornar-se itinerante, viajando pelo Brasil, Leon Cakoff, seu organizador, convenceu produtores e diretores a liberarem um certo número de acessos de filmes pela internet. "Eles aceitaram o argumento de que seria como uma nova sala", explicou, na coletiva de imprensa, o sr. Mostra. O sucesso foi tão grande que a Mostra virtual volta em 2010. A novidade deste ano é o circuito de bicicletas, uma iniciativa do Instituto Parada Vital, com patrocínio da Sabesp, que permitirá ao público ir pedalando de um local de exibição a outro, trocando de bikes em cada ‘estação’.

34o Mostra de Cinema

De 22 de outubro a 4 de novembro, acontece em São Paulo a tradicional Mostra Internacional de Cinema. Durante duas semanas, a 34ª Mostra  exibe mais de 450 títulos dos mais variados países e de diversas cinematografias que estarão sendo exibidos em mais de 20 espaços, entre cinemas, museus e centros culturais espalhados pela capital paulista. A seleção faz um apanhado do que o cinema contemporâneo mundial está produzindo e das principais tendências, temáticas, narrativas e estéticas produzidas em todo o mundo (fonte: Site da Mostra)

SEÇÃO: Competição de novos diretores
Outubro, de Daniel Vega & Diego Vega
OUTUBRO, de Daniel Vega & Diego Vega - premiado em Cannes

A ANTROPÓLOGA, de Zeca Nunes Pires / BRASIL
A ÁRVORE, de Julie Bertucelli / FRANÇA, AUSTRÁLIA
A CASA DE PALHA, de Yeo Siew Hua / SINGAPURA, NEPAL, MALÁSIA
A ESPADA E A ROSA, de João Nicolau / PORTUGAL, FRANÇA
A GRAÇA, de Bonifacio Angius / ITÁLIA
A ROTA DAS TINTAS, de Pamela Valente / FRANÇA
A VALSA DAS FLORES, de Alyona Semenova, Alexander Smirnov / RÚSSIA
A VIZINHA, de Naghmeh Shirkhan / CANADÁ, EUA
ABEL, de Diego Luna / MÉXICO
ADEUS TIBET, de Maria Blumencron / ALEMANHA
ALÉM DA LUZ, de Ivy Goulart / BRASIL
ALÉM DESTE LUGAR, de Kaleo La Belle / SUÍÇA
AMIZADE!, de Markus Goller / ALEMANHA
AMOR LÍQUIDO, de Marco Luca Cattaneo / ITÁLIA
AZUL DA COR DO MAR, de Donatella Maiorca / ITÁLIA
BEYOND, de Pernilla August / SUÉCIA, FINLÂNDIA
BI, NÃO TENHA MEDO, de Dang Di Phan / VIETNAM, FRANÇA, ALEMANHA
BLOOMINGTON, de Fernanda Cardoso / EUA
BRILLIANTLOVE, de Ashley Horner / REINO UNIDO
CAMPONESES DO ARAGUAIA - A GUERRILHA VISTA POR DENTRO, de Vandré Fernandes / BRASIL
CLUBE DO SUICÍDIO, de Olaf Saumer / ALEMANHA
COLHEITA, de Marc Meyers / EUA
COMERCIAL, de Alex Miranda / BRASIL
CORAÇÃO ACELERADO, de Eunhee Huh / CORÉIA
DAS KIND - A CRIANÇA, de Yonathan Levy / FRANÇA
DAVID WANTS TO FLY, de David Sieveking / ALEMANHA, ÁUSTRIA, SUÍÇA
DEPOIS DE TODOS ESSES ANOS, de Lim Kah Wai / MALÁSIA, CHINA, JAPÃO
DISTANT THUNDER, de Zhang Jiarui / CHINA
DRAMA, de Matias Lira / CHILE
ELSEWHERE, de Frédéric Pelle / FRANÇA
ESTAÇÕES DE CHUVA, de Majid Barzegar / IRÃ
EU SOU JESUS, de Valerie Gudenus, Heloisa Sartorato / ITÁLIA
EXÉRCITO PERMANENTE, de Thomas Fazi, Enrico Parenti / ITÁLIA
EXIT THROUGH THE GIFT SHOP, de Bansky / REINO UNIDO
FILMANDO HARISCHCHANDRA, de Paresh Mokashi / ÍNDIA
GIGOLA, de Laure Charpentier / FRANÇA
GOL A GOL, de Fábio Allon, Adriano Esturilho / BRASIL
HAMMADA, de Anna Maria Bofarull / ESPANHA
HERMANO, de Marcel Rasquin / VENEZUELA
HISTÓRIAS DA ADOLESCÊNCIA 1 - O FIM DA INOCÊNCIA, de Beatrice Bakhti / SUÍÇA, HISTÓRIAS DA ADOLESCÊNCIA 2- A CRISE, de Beatrice Bakhti / SUÍÇA
HISTÓRIAS DA ADOLESCÊNCIA 3 - AS ILUSÕES PERDIDAS, de Beatrice Bakhti / SUÍÇA
HISTÓRIAS DA ADOLESCÊNCIA 4 - ADULTOS MAS NEM TANTO..., de Beatrice Bakhti / SUÍÇA
HUNTING & SONS., de Sander Burger / HOLANDA
IMAGENS EM PROGRESSO, de Vipin Vijay / ÍNDIA
IRMANDADE, de Nicolo Donato / DINAMARCA
JARDIM SONORO, de Nicola Bellucci / SUÍÇA
JEAN GENTIL, de Laura Amelia Guzmán, Israel Cárdenas / REPÚBLICA DOMINICANA, MÉXICO, ALEMANHA
JO POR JONATHAN, de Maxime Giroux / CANADÁ
KARMA, de Prasanna Jayakody / SRI LANKA
LOST PARADISE IN TOKYO, de Kazuya Shiraishi / JAPÃO
MERLE HAGGARD: APRENDENDO A VIVER COM SI MESMO, de Gandulf Hennig / ALEMANHA
MEU MUNDO ACABOU EM RUANDA, de Katharina von Schroeder / ALEMANHA
MINHA PERESTROIKA, de Robin Hessman / EUA, REINO UNIDO
MODRA, de Ingrid Veninger / CANADÁ, ESLOVÁQUIA
MONTANHA DE SANGUE, de Philipp J. Pamer / ALEMANHA, ITÁLIA
MULHER-MOSCA, de Bernard Halut / BÉLGICA
NA CASA DE MEU MEU PAI HÁ LUGAR PARA TODOS, de Hajo Schomerus / ALEMANHA, SUÍÇA
NIGHT CATCHES US, de Tanya Hamilton / EUA
O EFEITO TEQUILA, de Leon Serment / MÉXICO
O HERDEIRO, de Michael Zampino / ITÁLIA
O INESPERADO, de Benoît Magne / FRANÇA
O MAR DE MÁRIO, de Reginaldo Gontijo, Luiz Fernando Suffiati / BRASIL
O PARAÍSO ELÉTRICO, de Michael Busch / ALEMANHA
O SAMBA QUE MORA EM MIM, de Georgia Guerra-Peixe / BRASIL, PORTUGAL
O SILÊNCIO, de Baran bo Odar / ALEMANHA
O SOLTEIRO, de Hao Jie / CHINA
ON THE PATH, de Jasmila Zbanic / BÓSNIA, ÁUSTRIA, ALEMANHA, CROÁCIA
OPERAÇÃO CASABLANCA, de Laurent Nègre / SUÍÇA, CANADÁ, FRANÇA
OS CAMINHOS DA MEMÓRIA, de José-Luis Penafuerte / BÉLGICA, ESPANHA
OS DOIS ESCOBARES, de Jeff Zimbalist, Michael Zimbalist / COLÔMBIA, EUA
OUTUBRO, de Daniel Vega, Diego Vega / PERÚ, ESPANHA, VENEZUELA
PEEPLI LIVE, de Anusha Rizvi / ÍNDIA
QUANDO PARTIMOS, de Feo Aladag / ALEMANHA
REVOLUÇÃO DA LUZ VERMELHA, de Sam Voutas / CHINA, AUSTRÁLIA
RONDO, de Olivier Van Malderghem / BÉLGICA, FRANÇA
ROSA MORENA, de Carlos Oliveira / BRASIL, DINAMARCA
SE EU QUISER ASSOBIAR, EU ASSOBIO, de Florin Serban / ROMÊNIA, SUÉCIA
SINFONIA DE KINSHASA, de Claus Wischmann / ALEMANHA
SOMBRA FLUTUANTE, de Jia Dongshuo / CHINA
SOMOS TODOS IGUAIS, de Eduardo Sodré / BRASIL
SONHOS DE DUAS PASSAGENS, de Alistair Banks Griffin / EUA
SOU TERRORISTA, de Valérie Gaudissart / FRANÇA
STREET DAYS, de Levan Koguashvili / GEÓRGIA
SUÉCIA HOJE, de Peter Magnusson / SUÉCIA
THE CHILD PRODIGY, de Luc Dionne / CANADÁ
THE FOUR TIMES, de Michelangelo Frammartino / ITÁLIA, ALEMANHA, SUÍÇA
THIRD STAR, de Hattie Dalton / REINO UNIDO
TIKIMENTARY - EM BUSCA DO PARAÍSO PERDIDO, de Duda Leite / EUA, BRASIL
TRANSFER, de Damir Lukacevic / ALEMANHA
TRÊS QUINTAIS, de Eric Mendelsohn / EUA
UDAAN, de Vikramaditya Motwane / ÍNDIA
UMA VIDA, TALVEZ DUAS, de Alessandro Aronadio / ITÁLIA
VESPA, de Diana Groó / HUNGRIA
VISTO/VIDA, de Elan Gamaker / ÁFRICA DO SUL
VOCÊS TODOS SÃO CAPITÃES, de Oliver Laxe / ESPANHA
WHISPERING, de Zhai Yinghao / CHINA


SEÇÃO: Especial

The Wall, de Alan Parker
THE WALL, de Alan Parker


ADEUS MADAME, de Serge Avedikian / FRANÇA
ALICIA BUSTAMANTE, de Hanna Schygulla / FRANÇA, CUBA
ANTONIONI SU ANTONIONI, de Carlo di Carlo / ITÁLIA
AS ESTAÇÕES, de Artavazd Pelechian / ARMÊNIA
ASAS DO DESEJO, de Wim Wenders / ALEMANHA, FRANÇA
ATÉ O FIM DO MUNDO - DIRECTOR´S CUT, de Wim Wenders / ALEMANHA, FRANÇA, AUSTRÁLIA
BEBEMOS A MESMA ÁGUA, de Serge Avedikian / FRANÇA
BOM DIA SENHOR, de Serge Avedikian / FRANÇA
CHINA, de Michelangelo Antonioni / ITÁLIA
CONHECI BEM O SOL, de Serge Avedikian / FRANÇA
DHARMA GUNS, de F.J. Ossang / FRANÇA, PORTUGUAL
DOCTOR CHANCE, de F.J. Ossang / FRANÇA, CHILE
EM BUSCA DA VIDA, de Jia Zhang-ke / CHINA, HONG KONG
FIM, de Artavazd Pelechian / ARMÊNIA
HANNA HANNAH, de Hanna Schygulla / ALEMANHA
HISTÓRIA CADELA, de Serge Avedikian / FRANÇA
LE REGARD IMPOSÉ, de Carlo di Carlo /
LINHA DE VIDA, de Serge Avedikian / FRANÇA
LUCERO, de Hanna Schygulla / FRANÇA
LUX AETERNA, de Serge Avedikian / FRANÇA
ME ALQUILO PARA SOÑAR - PARTE 1, de Ruy Guerra / CUBA
ME ALQUILO PARA SOÑAR - PARTE 2, de Ruy Guerra / CUBA
ME ALQUILO PARA SOÑAR - PARTE 3, de Ruy Guerra / CUBA
ME AND MY DOUBLE, de Hanna Schygulla / FRANÇA
METROPOLIS, de Fritz Lang / ALEMANHA
MISSÃO CUMPRIDA, de Serge Avedikian / FRANÇA
NÓS, de Artavazd Pelechian / ARMÊNIA
NOSSO SÉCULO, de Artavazd Pelechian / ARMÊNIA
O COMEÇO, de Artavazd Pelechian / ARMÊNIA
O EXPRESSO DA MEIA-NOITE, de Alan Parker / EUA
O FILME DE NICK, de Nicholas Ray, Wim Wenders / ALEMANHA
O QUINTO SONHO, de Serge Avedikian / FRANÇA
ORAÇÃO, de Hanna Schygulla / FRANÇA
OS HABITANTES, de Artavazd Pelechian / ARMÊNIA
PAINÉIS DE SÃO VICENTE DE FORA, VISÃO POÉTICA, de Manoel de Oliveira / PORTUGAL
PARIS, TEXAS, de Wim Wenders / ALEMANHA, FRANÇA, REINO UNIDO
PINK FLOYD THE WALL, de Alan Parker / REINO UNIDO
PROTOCOLOS DOS SONHOS, de Hanna Schygulla / ALEMANHA
RASHOMON, de Akira Kurosawa / JAPÃO
SENHORAS E SENHORES, de Serge Avedikian / FRANÇA
SILENCIO, de F.J. Ossang / FRANÇA, PORTUGAL
SKY´S BLACK OUT !, de F.J. Ossang / FRANÇA, RÚSSIA
TERRA EMOTA, de Serge Avedikian / FRANÇA
THE CASE OF THE MORITURI DIVISIONS, de F.J. Ossang / FRANÇA
TREASURE OF THE BITCH ISLANDS, de F.J. Ossang / FRANÇA, PORTUGAL
UM BELO DIA, de Serge Avedikian / FRANÇA
UM DIA NA VIDA, de Eduardo Coutinho / BRASIL
VIDA, de Artavazd Pelechian / ARMÊNIA
VLADIVOSTOK, de F.J. Ossang / FRANÇA, RÚSSIA


SEÇÃO: Indefinida
ABSOLUTO, de Leon Cakoff / BRASIL


SEÇÃO: Mostra curtas e médias

A Conquista do Espaço, de Chico Deniz
A CONQUISTA DO ESPAÇO, de Chico Deniz


A CONQUISTA DO ESPAÇO, de Chico Deniz / BRASIL
ABRACADABRA, de Julie Pacino / EUA
ALL MY MOTHERS, de Ebrahim Saeedi, Zahavi Sanjavi / IRÃ
APRENDIZ DE ALFAIATE, de Louis Garrel / FRANÇA
BARTÔ, de Gunter Sarfert, Onon / BRASIL
CARNAVAL DOS DEUSES, de Tata Amaral / BRASIL
CHIMÈRES ABSENTES, de Fanny Ardant / FRANÇA
CINEMAIEUTICA, de Rodrigo Falk Brum / BRASIL
CONSTANÇA, de José Castro / PORTUGAL
CONTRA-GOLPE, de Pedro Gueller / BRASIL
DISTANTE UN PADRE, de Masbedo / ITÁLIA
EL HIJO DE LA 40, de Erika Bagnarello / COSTA RICA
EM UMA NOITE ESCURA, AS ROSAS SÃO AMARELAS, de Rodrigo Chevas / BRASIL
ENROQUE, de Pablo Bondesan / ARGENTINA
ESTO ES UN REVOLVER, de Pablo González / COLÔMBIA
GAO, de Robert Wilson / EUA
GERAL, de Anna Azevedo / BRASIL
GRASPING AT THE LADYBIRD´S LEG, de Areg Azatyan / ARMÊNIA
HR. KLEIDMANN, de Marcos Fausto / BRASIL
IGUALDAD, de René Herrera / MÉXICO
KARAI NORTE, de Marcelo Martinessi / PARAGUAI
LA LONGUE MARCHE DU CAMÉLÉON, de Idrissa Ouédraogo / BURKINA FASSO
LA UVA, de Alexandra Henao / VENEZUELA
LIVRARIA ORNABI, de Camilo Cassoli / BRASIL
MICHEL CIMENT, A ARTE DE PARTILHAR FILMES, de Simone Lainé / FRANÇA
MOSTRA-ME, de Camilo Bianchini Cassoli / BRASIL
NUESTRA HOSPITALIDAD, de Pablo Abdala, Joaquín Peñagaricano / URUGUAI
O AR, de Enilson Silva Gonçalves / BRASIL
O CAPITÃO CHAMAVA CARLOS, de Andradina Azevedo, Dida Andrade / BRASIL
O SUSSURRO, de Barbara Sturm / BRASIL
O TROCO, de André Rolim / BRASIL
O VOO DE TULUGAQ, de André Guerreiro Lopes / BRASIL
O VOO DO AVESTRUZ, de Clara Izabela, Zé Inlê / BRASIL
PIMENTA, de Eduardo Mattos / BRASIL
PINBALL, de Ruy Veridiano / BRASIL
QUANDO O TEMPO DA REFLEXÃO ACABAR, de Vinícius Guerra / BRASIL
RATÃO, de Santiago Dellape / BRASIL
REMINISCÊNCIAS, de Alysson Muritiba / BRASIL
SAMPARKOUR, de Wiland Pinsdorf / BRASIL
SHORT LIFE, de Adil El Fadili / MARROCOS
THE ACCORDION, de Jafar Panahi / IRÃ
TOTEM, de Donny Correia / BRASIL
WE´LL GET USED TO IT, de Mohsen Ostad Ali Makhmalbaf / IRÃ
ZÉ[S], de Piu Gomes / BRASIL


SEÇÃO: Perspectiva internacional

Um Lugar Qualquer, de Sofia Coppola
UM LUGAR QUALQUER, de Sofia Coppola - premiado em Veneza


2012 TEMPO DE MUDANÇA, de João Amorim / EUA, BRASIL, MÉXICO, SUÍÇA, FRANÇA
A AVIADORA DE KAZBEK, de Ineke Smits / HOLANDA
A FÁBRICA DE TIGRES, de Woo Ming Jin / JAPÃO, MALÁSIA
A INVENÇÃO DO DR. NAKAMATS, de Kaspar Astrup Schröder / DINAMARCA
A JORNADA DE JANE, de Lorenz Knauer / ALEMANHA
A METADE DO MUNDO, de Jaime Ruiz Ibáñez / MÉXICO
A MOSQUITEIRA, de Agustí Vila / ESPANHA
A MULHER DOS CINCO ELEFANTES, de Vadim Jendreyko / ALEMANHA, SUÍÇA
A MULHER INVISÍVEL, de Agathe Teyssier / FRANÇA
A PRIMEIRA COISA LINDA, de Paolo Virzì / ITÁLIA
A ROSA DE KAWASAKI, de Jan Hrebejk / REPÚBLICA TCHECA
A SUPREMA FELICIDADE, de Arnaldo Jabor / BRASIL
A TERAPIA, de Raed Andoni / PALESTINA
A TERRA DA LUA PARTIDA, de Marcos Negrão, André Rangel / BRASIL
A ÚLTIMA ESTAÇÃO, de Michael Hoffman / ALEMANHA, RÚSSIA, REINO UNIDO
A ÚLTIMA ESTRADA DA PRAIA, de Fabiano de Souza / BRASIL
AGRESTE, de Paula Gaitán / BRASIL
AINDA AGARRO ESTA VIZINHA, de Pedro Carlos Rovai / BRASIL
AIR DOLL, de Kore-Eda Hirokazu / JAPÃO
ÁLBUM DE FAMÍLIA, de Lluis Miñarro / ESPANHA
ALÉM DA ESTRADA, de Charly Braun / BRASIL, URUGUAI
ALMAS SILENCIOSAS, de Aleksei Fedorchenko / RÚSSIA
AMÉRICA, de João Nuno Pinto / PORTUGAL, RÚSSIA, ESPANHA, BRASIL
ANIMAL TOWN, de JEON Kyu-hwan / CORÉIA DO SUL
ANJOS DE ASA SUJA, de Roland Reber / ALEMANHA
ANO BISSEXTO, de Michael Rowe / MÉXICO
ARCA RUSSA, de Aleksandr Sokúrov / RÚSSIA
ARCADIA LOST, de Phedon Papamichael / GRÉCIA
ARMADILLO, de Janus Metz / DINAMARCA
ARQUITETURA DA DESTRUIÇÃO, de Peter Cohen / SUÉCIA
AS IMAGENS PERDIDAS. A OUTRA VISÃO, de Juan Pinzás / ESPANHA
ATRAÇÃO PERIGOSA, de Ben Aflleck / EUA
AVENIDA BRASÍLIA FORMOSA, de Gabriel Mascaro / BRASIL
BALIBO, de Robert Connolly / AUSTRÁLIA, TIMOR LESTE
BASSIDJI, de Mehran Tamadon / FRANÇA, IRÃ, SUÍÇA
BEBÊS, de Thomas Balmes / FRANÇA
BHUTTO, de Duane Baughman / EUA
BILOBA, de Sofia Papachristou / GRÉCIA
BLACK BUS, de Anat Yuta Zuria / ISRAEL
BLACK VENUS, de Abdellatif Kechiche / FRANÇA
BO, de Hans Herbot / BÉLGICA
BOCA DO LIXO, de Flavio Frederico / BRASIL
BONECAS DIABÓLICAS, de Flávio Nogueira / BRASIL
BRÓDER, de Jeferson De / BRASIL
CÂNCER: AS CURAS PROIBIDAS, de Massimo Mazzucco / EUA
CARGO, de Ivan Engler, Ralph Etter / SUÍÇA
CATERPILLAR, de Koji Wakamatsu / JAPÃO
CHANCE, de Abner Benaim / PANAMÁ
CLARA, de Helma Sanders-Brahms / ALEMANHA
CLEVELAND X WALL STREET, de Jean-Stéphane Bron / FRANÇA, SUÍÇA
COFFEE - BETWEEN REALITY AND IMAGINATION, de Direção Artística do projeto: Yael Perlov / ISRAEL
COLD LUNCH, de Eva Sorhaug / NORUEGA
COMO EU TERMINEI ESTE VERÃO, de Alexei Popogrebsky / RÚSSIA
COPACABANA, de Marc Fitoussi / FRANÇA
CÓPIA FIEL, de Abbas Kiarostami / FRANÇA, ITÁLIA
CULTURAS DE RESISTÊNCIA, de Iara Lee / EUA
CYRUS, de Jay Duplass, Mark Duplass / EUA
DA ÓPERA “O FRANCO-ATIRADOR”, de Jens Neubert / SUÍÇA
DE VOLTA AOS ELEMENTOS, de Viswanadhan / FRANÇA
DIÁRIO DE UMA BUSCA, de Flávia Castro / BRASIL, FRANÇA
DIETA MEDITERRÂNEA, de Joaquín Oristrell / Espanha
DIFFERENT FROM WHOM ?, de Umberto Riccioni Carteni / ITÁLIA
DISCO E A GUERRA ATÔMICA, de Jaak Kilmi, Kiur Aarma / ESTÔNIA
DISTANTES JUNTOS, de Wang Quanan / CHINA
DO AMOR E OUTROS DEMÔNIOS, de Hilda Hidalgo / COSTA RICA, COLÔMBIA
DOMAIN, de Patric Chiha / FRANÇA
DONG, de Jia Zhang-Ke / CHINA
DORES & AMORES, de Ricardo Pinto e Silva / BRASIL, PORTUGAL
DORMIR AO SOL, de Alejandro Chomski / ARGENTINA
EAMON, de Margaret Corkery / IRLANDA
ELVIS & MADONA, de Marcelo Laffitte / BRASIL
EM UM MUNDO MELHOR, de Susanne Bier / DINAMARCA
EMBARGO, de António Ferreira / PORTUGAL, BRASIL, ESPANHA
ESTRANHOS, de Paulo Alcântara / BRASIL
EU SOU, de Igor Voloshin / RÚSSIA
EU, VOCÊ E TODOS NÓS, de Miranda July / EUA
EVERY DAY IS A HOLIDAY, de Dima El-Horr / FRANÇA, LÍBANO, ALEMANHA
EX ISTO, de Cao Guimarães / BRASIL
FELIZ QUE MINHA MÃE ESTEJA VIVA, de Claude Miller, Nathan Miller / FRANÇA
FILHOS DE JOÃO, ADMIRÁVEL MUNDO NOVO BAIANO, de Henrique Dantas / BRASIL
FILME DO DESASSOSSEGO, de João Botelho / PORTUGAL
FORA DA LEI, de Rachid Bouchareb / FRANÇA
GAINSBOURG - VIDA HERÓICA, de Joann Sfar / FRANÇA, EUA
GREGÓRIO 38, de Rubens da Silva Prado / BRASIL
HEARTBEATS, de Xavier Dolan / CANADÁ
HISTÓRIA DE KYOTO, de Yoji Yamada, Tsutomu Abe / JAPÃO
HISTÓRIA MUNDANA, de Anocha Suwichakornpong / TAILÂNDIA
HISTÓRIAS REAIS DE UM MENTIROSO, de Mariana Caltabiano / BRASIL
HITLER EM HOLLYWOOD, de Frédéric Sojcher / BÉLGICA, FRANÇA
HOMO SAPIENS 1900, de Peter Cohen / SUÉCIA
HOWL, de Rob Epstein, Jeffrey Friedman / EUA
HUGH HEFNER: PLAYBOY, ATIVISTA E REBELDE, de Brigitte Berman / CANADÁ
ILHA DA COVA DA MOURA, de Rui Simões / PORTUGAL
IMPACTO, de Le Thanh Son / VIETNAM
IN THE WOODS, de Angelos Frantziz / GRÉCIA
INIMIGOS ÍNTIMOS, de Heike Bachelier / ALEMANHA
INÚTIL, de Jia Zhang-Ke / CHINA, HONG KONG
JOSÉ & PILAR, de Miguel Gonçalves Mendes / BRASIL, PORTUGAL, ESPANHA
KATANGA, A GUERRA DO COBRE, de Thierry Michel / BÉLGICA
KON KON, de Cecilia Vicuña / CHILE
KOSMOS, de Reha Erdem / TURQUIA, BULGÁRIA
LÁ, de Hakki Kurtulus, Melik Saracoglu / TURQUIA
LA SOCIEDAD DEL SEMÁFORO, de Rubén Mendoza / COLÔMBIA, FRANÇA
LILIANA CAVANI, UMA MULHER NO CINEMA, de Peter Marcias / ITÁLIA
LILY SOMETIMES, de Fabienne Berthaud / FRANÇA
LIVRO IRANIANO DE RECEITAS, de Mohammad Shirvani / IRÃ
LIXO EXTRAORDINÁRIO, de Lucy Walker, João Jardim e Karen Harley / BRASIL, INGLATERRA
LOPE, de Andrucha Waddington / ESPANHA, BRASIL
LOVE LIKE POISON, de Katell Quillévéré / FRANÇA
LOVE, LUST & LIES, de Gillian Armstrong / AUSTRÁLIA
LUVAS VERMELHAS, de Radu Gabrea / ROMÊNIA
LUZ NAS TREVAS, de Helena Ignez, Icaro C. Martins / BRASIL
LUZ TEIMOSA, de Luís Alves de Matos / PORTUGAL
MACHETE, de Robert Rodriguez e Ethan Maniquis / EUA
MAMMA GOGO, de Fridrik Thor Fridriksson / ISLÂNDIA, NORUEGA, SUÉCIA, ALEMANHA, REINO UNIDO
MARIMBAS DO INFERNO, de Julio Hernandez Cordon / GUATEMALA, MÉXICO, FRANÇA
MEMÓRIA CUBANA, de Alice de Andrade, Iván Nápoles / FRANÇA, BRASIL, CUBA
MEMÓRIAS DE UMA ADOLESCENTE AMNÉSICA, de Hans Canosa / JAPÃO, EUA
MEMÓRIAS DE XANGAI – I WISH I KNEW, de Jia Zhang Ke / CHINA
MENINAS, A VIDA AGITA, de Paola Sangiovanni / ITÁLIA
MENINOS DE KICHUTE, de Luca Amberg / BRASIL
MENTE ELÉTRICA, de Nadav Harel / ISRAEL
MI VIDA CON CARLOS, de Germán Berger / ESPANHA
MICMACS - UM PLANO COMPLICADO, de Jean-Pierre Jeunet / FRANÇA
MINHA LUTA, de Urs Odermatt / ALEMANHA, ÁUSTRIA, SUÍÇA
MINHAS MÃES E MEU PAI, de Lisa Cholodenko / EUA
MISTÉRIOS DE LISBOA, de Raúl Ruiz / PORTUGAL
MOLOCH, de Alexander Sokúrov / RÚSSIA, ALEMANHA, FRANÇA
MOTHERS, de Milcho Manchevski / MACEDÔNIA, FRANÇA, BULGÁRIA
MOURNING FOR ANNA, de Catherine Martin / CANADÁ
MY JOY, de Sergei Loznitsa / ALEMANHA, UCRÂNIA, HOLANDA
NA SENDA DO CRIME, de Flaminio Bollini Cerri / BRASIL
NANA CAYMMI - RIO SONATA, de Georges Gachot / SUÍÇA, BRASIL
NÃO ME DEIXE JAMAIS, de Mark Romanek / REINO UNIDO, EUA
NESTE MUNDO, de Michael Winterbotton / INGLATERRA
NEUKÖLLN SEM LIMITE, de Agostino Imondi, Dietmar Ratsch / ALEMANHA
NEXT DOOR, de Pal Sletaune / NORUEGA
NO FEAR, de Piergiorgio Gay / ITÁLIA
NO MORE MAJORETTES IN VILLALBA, de Giuliano Ricci / ITÁLIA
NORTH, de Rune Denstad Langlo / NORUEGA
NOSSA VIDA, de Daniele Luchetti / ITÁLIA, FRANÇA
NOSTALGIA DA LUZ, de Patricio Guzman / FRANÇA, ALEMANHA, CHILE
O AMBULANTE, de Eduardo de la Serna, Lucas Marcheggiano,Adriana Yurcovich / ARGENTINA
O CAMINHO DE ELEPHANT PASS, de Chandran Rutnam / SRI LANKA
O CÍRCULO, de Jafar Panahi / IRÃ
O CIÚME MORA AO LADO, de Mika Kaurismäki / FINLÂNDIA
O CORINTIANO, de Milton Amaral / BRASIL
O DISTRITO DE TIE XI, de Wang Bing / CHINA
O ESTRANHO CASO DE ANGÉLICA, de Manoel de Oliveira / PORTUGAL, ESPANHA, FRANÇA, BRASIL
O GAROTO DE LIVERPOOL, de Sam Taylor-Wood / REINO UNIDO, CANADÁ
O HOMEM MAU DORME BEM, de Geraldo Moraes / BRASIL
O INCONSTANTE, de Avishai Sivan / ISRAEL
O LOUCO AMOR DE YVES SAINT LAURENT, de Pierre Thoretton / FRANÇA
O MÁGICO, de Sylvain Chomet / FRANÇA, INGLATERRA
O MUNDO, de Jia Zhang-Ke / CHINA
O OUTRO MUNDO, de Gilles Marchand / FRANÇA, BÉLGICA
O SENHOR DO LABIRINTO, de Geraldo Motta / BRASIL
O SEQUESTRO DE UM HERÓI, de Lucas Belvaux / FRANÇA
O SOL, de Aleksandr Sokúrov / RÚSSIA, ITÁLIA, FRANÇA, SUÍÇA
O ÚLTIMO COMANDANTE, de Isabel Martinez Artavia, Vicente Ferraz / BRASIL, COSTA RICA
O ÚLTIMO ROMANCE DE BALZAC, de Geraldo Sarno / BRASIL
OCEANO NEGRO, de Marion Hänsel / BÉLGICA, FRANÇA, ALEMANHA
OF GODS AND MEN, de Xavier Beauvois / FRANÇA
ON THE RIVERBANK WHERE THE CHILDHOOD WAS LEFT, de Sabir Nazarmukhamedov / UZBEQUISTÃO
ONDULAÇÃO, de Denis Côté / CANADÁ
OS AMORES DE UM ZUMBI, de Arnold Antonin / HAITI
OS BARÕES, de Nabil Ben Yadir / BÉLGICA
OS DESCLASSIFICADOS, de Clery Cunha / BRASIL
OS PALHAÇOS, de Federico Fellini / ITÁLIA
OUÇA-ME, de Fenfen Cheng / TAIWAN
PALAVRA E UTOPIA, de Manoel de Oliveira / PORTUGAL, FRANÇA, ESPANHA, BRASIL
PARA TODO O SEMPRE, de Michael Madsen / DINAMARCA
PEQUENO ALIEN, de Nina Kusturica / ÁUSTRIA
PICKPOCKET, de Jia Zhang-Ke / CHINA, HONG KONG
PICTURE ME, de Ole Schell, Sara Ziff / EUA
PLATAFORMA, de Jia Zhang-ke / CHINA, JAPÃO, FRANÇA
PLATO´S ACADEMY, de Philippos Tsitos / GRÉCIA
POESIA, de Lee Chang-dong / CORÉIA DO SUL
POLYTECHNIQUE, de Denis Villeneuve / CANADÁ
PONTO ORG, de Patrícia Moran / BRASIL
POR 80 DIAS, de Jon Garaño, Jose Mari Goenaga / ESPANHA
PORTA A PORTA A POLÍTICA EM DOIS TEMPOS, de Marcelo Brennand / BRASIL
POTICHE, de François Ozon / FRANÇA
PRAZERES DESCONHECIDOS, de Jia Zhang-Ke / CHINA, JAPÃO, CORÉIA, FRANÇA
PRÍNCIPES E PRINCESAS, de Michel Ocelot / FRANÇA
QUANTO PESA O SEU PRÉDIO, SR. FOSTER?, de Norberto López, Carlos Carcas / REINO UNIDO, ESPANHA
QUERIDO MURO DE BERLIM, de Peter Timm / ALEMANHA
R U there, de David Verbeek / HOLANDA, TAIWAN
REPRISE, de Joachim Trier / NORUEGA
RETORNO AS ILHAS EÓLIAS, de Giovanna Taviani / ITÁLIA
RETORNOS, de Luis Avilés / ESPANHA, PORTUGAL, ARGENTINA
REVOLUCIÓN, de Vários / MÉXICO
RIO DOOMAN, de ZHANG Lu / CORÉIA, FRANÇA
ROSES A CREDIT, de Amos Gitai / FRANÇA
ROUTE 132, de Louis Bélanger / CANADÁ
SENTIMENTO DE CULPA, de Nicole Holofcener / EUA
SER E TER, de Nicolas Philibert / FRANÇA
SÓ ENTRE NÓS, de Rajko Grlic / CROÁCIA, SÉRVIA, ESLOVÊNIA
SOBRE A RUA, SOB A ÁGUA, de Charlotte Sieling / DINAMARCA
SOBRE SEU IRMÃO, de Yoji Yamada / JAPÃO
SOCIALISM, de Jean-Luc Godard / FRANÇA, SUÍÇA
SPECIAL TREATMENT, de Jeanne Labrune / FRANÇA
SUBMARINO, de Thomas Vinterberg / DINAMARCA
SUN SPOTS, de Heng Yang / CHINA
SYMBOL, de Hitoshi Matsumoto / JAPÃO
TAURUS, de Aleksandr Sokúrov / RÚSSIA
TEHRAN TEHRAN, de Dariush Mehrjui, Mehdi Karampour / IRÃ
THE ART OF NEGATIVE THINKING, de Bard Breien / NORUEGA
THE ATHLETE, de Davey Frankel, Rasselas Lakew / ETIÓPIA, EUA, ALEMANHA
THE ATTEMPT, de Jorge Fons / MÉXICO
THE BOTHERSOME MAN, de Jens Lien / NORUEGA
THE CITY BELOW, de Christoph Hochhäusler / ALEMANHA, FRANÇA
THE CONVOYS OF SHAME, de Raphael Delpard / FRANÇA
THE DITCH, de Wang Bing / FRANÇA, BÉLGICA
THE EDGE OF DREAMING, de Amy Hardie / REINO UNIDO
THE FREEBIE, de Katie Aselton / EUA
THE GOOD HEART, de Dagur Kári / EUA, DINAMARCA, FRANÇA, ISLÂNDIA, ALEMANHA
THE HUNTER, de Rafi Pitts / IRÃ, ALEMANHA
THE INVISIBLE EYE, de Diego Lerman / ARGENTINA, FRANÇA, ESPANHA
THE KAUTOKEINO REBELLION, de Nils Gaup / NORUEGA
THE LAND OF THE ASTRONAUTS, de Carl Colpaert / EUA
THE LIGHT THIEF, de Aktan Arym Kubat / FRANÇA, ALEMANHA, QUIRGUISTÃO, HOLANDA
THE MAN WHO LOVED YNGVE, de Stian Kristiansen / NORUEGA
THE MAN WHO WILL COME, de Giorgio Diritti / ITÁLIA
THE MYTH OF THE AMERICAN SLEEPOVER, de David Robert Mitchell / EUA
THE OUTRAGE, de Takeshi Kitano / JAPÃO
THE TAQWACORES, de Eyad Zahra / EUA
THE TRICK IN THE SHEET, de Alfonso Arau / ITÁLIA, ESPANHA
THINK GLOBAL, ACT RURAL, de Coline Serreau / FRANÇA
TIO BOONMEE, QUE PODE RECORDAR SUAS VIDAS PASSADAS, de Apichatpong Weerasethakul / REINO UNIDO, TAILÂNDIA, ALEMANHA, FRANÇA, ESPANHA
TO SHOOT AN ELEPHANT, de Alberto Arce, Mohammad Rujailah / ESPANHA, PALESTINA
TOCAIA NO ASFALTO, de Roberto Pires / BRASIL
TOGETHER, de Matias Armand Jordal / NORUEGA
TRABALHO INTERNO, de Charles Ferguson / EUA
TROUBLED WATER, de Erik Poppe / NORUEGA
TUDO QUE AMO, de Jacek Borcuch / POLÔNIA
TUDO VAI DAR CERTO, de Christoffer Boe / DINAMARCA
TURNÊ, de Mathieu Amalric / FRANÇA
TWICE A WOMAN, de François Delisle / CANADÁ
UM DIA A MENOS, de Dariela Ludlow / MÉXICO
UM FILME FALADO, de Manoel de Oliveira / PORTUGAL, FRANÇA, ITÁLIA
UM HOMEM QUE GRITA, de Mahamat Saleh Haroun / FRANÇA, BÉLGICA, CHADE
UM LUGAR QUALQUER, de Sofia Coppola / EUA
UMA FAMÍLIA, de Pernille Fischer Christensen / DINAMARCA
UMA MULHER, UMA ARMA E UMA LOJA DE MACARRÃO, de Yimou Zhang / CHINA
VIDAS PARALELAS, de Hovhannes Galstyan / ARMÊNIA, NORUEGA, FRANÇA
VIPS, de Toniko Melo / BRASIL
VITAL SIGNS, de Sophie Deraspe / CANADÁ
VOCÊ VAI CONHECER O HOMEM DOS SEUS SONHOS, de Woody Allen / EUA
WHO´S AFRAID OF WILHELM REICH, de Antonin Svoboda / ÁUSTRIA
WILLIAM S BURROUGHS: A MAN WITHIN, de Yony Leyser / EUA


SEÇÃO: Retrospectiva

Histórias de Cozinha, de Bent Hamer
HISTÓRIAS DE COZINHA, de Bent Hamer


CARO SR. HORTEN, de Bent Hamer / NORUEGA
EGGS, de Bent Hamer / NORUEGA
FACTOTUM, de Bent Hamer / NORUEGA
HISTÓRIAS DE COZINHA, de Bent Hamer / NORUEGA
HOME FOR CHRISTMAS, de Bent Hamer / NORUEGA

Fonte:
Grandes Filmes