quarta-feira, 30 de junho de 2010

Céu com duas luas



No meu céu tem tubaína.

Dentro de cada nuvem que passa, a imagem de uma pessoa antiga. De cada pessoa antiga um tanto de paisagem, um bocado de passagem. Destes retratos no céu, alguns trazem risos, outros saudades. Das lembranças que inundam, algumas transbordam cheiros, outras invadem sabores.

Tem tubaína no céu, eu acho.

Sem pensar nem pensar

Domingo, 04 de Julho
Sérgio Molina e Miriam Maria em
“Sem pensar nem pensar”
Letras inéditas de Itamar Assumpção
Sábado [04/07] 21hs_ R$26

Entre 2002 e 2003 Itamar Assumpção (1949-2003) escreveu 11 letras especialmente para o compositor Sergio Molina musicar e chegar ao público na voz de Miriam Maria dando origem ao CD que leva o nome da canção “Sem pensar nem pensar”. O resultado combina a verve instigante de Itamar e a sonoridade experimental da vanguarda paulista com a escrita erudita contemporânea e a livre improvisação.

Com Sergio Molina (composição, violão e vocais), Miriam Maria (voz), Clara Bastos (contrabaixo acústico, elétrico e vocais), Mariô Rebouças (piano), Priscila Brigante (bateria, e percussão).

terça-feira, 29 de junho de 2010

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Bilhete imaginado

Elvira Resting at a Table
Amedeo Modigliani


Debaixo dos olhos, pesar.

Elvira, tu não precisas de fotografia, teu olhar já é reflexo da minha agonia.

Te espero quando a lua minguar e até lá, minguo eu.

Amedeo.



Everybody Hurts



...

'Cause everybody hurts

Take comfort in your friends
Everybody hurts
Don't throw your hand, oh no
Don't throw your hand
If you feel like you're alone
No, no, no, you're not alone

...

Guardados

Foto arquivo pessoal 26/06/2010


(...) guarde este recado:
alguma coisa sempre faz falta. 
Guarde sem dor, embora doa, e em segredo.


Caio Fernando de Abreu

Copa 2010 - 28/06 - 15:30hs


Segunda-feira e a Copa é um sucesso (pelo menos o Brasil já está nas oitavas de final!). Confesso que torço para quatro seleções: Alemanha, Argentina, Espanha e Brasil (também estava torcendo pra Itália, França, mas estas já foram eliminadas). O bom de ser torcedor é que a gente não quer ganhar da Coréia, da Grécia, nós queremos jogão! Queremos ganhar da Argentina... do Maradona... aí sim, a adrenalina corre solta!

A Empresa liberou às 13:00hs e fui encontrar minha amiga Luluzinha no Bistrô Paris 6 para fofocarmos e torcermos juntas!

A partida foi show, o lugar é fofo e nós meninas somos pé-super-quentes!


Brasil 3 x 0 Chile


sábado, 26 de junho de 2010

Pescando o passado




... este vídeo, esta idéia, a lembrança do primeiro dia que ganhei esta fita (VHS) !

Filtro Solar

Senhoras e senhores :

Nunca deixem de usar o filtro solar .
Se eu pudesse dar só uma dica sobre o futuro seria esta: usem o filtro solar!

Os benefícios a longo prazo do uso de filtro solar estão provados e comprovados pela ciência; já o resto dos meus conselhos não tem outra base confiável além de minha própria existência errante. Mas agora eu vou compartilhar esses conselhos com vocês.

Aproveite bem, o máximo que puder, o poder e a beleza da juventude. Ou, então, esquece... Você nunca vai entender mesmo o poder e a beleza da juventude até que tenham se apagado. Mas, pode crer, daqui a 20 anos, você vai evocar as suas fotos e perceber de um jeito - que você nem desconfia hoje em dia - quantas tantas alternativas se lhe escancaravam à sua frente, e como você realmente estava com tudo em cima. Você não está gordo! Ou gorda...

Não se preocupe com o futuro. Ou então preocupe-se, se quiser, mas saiba que pré-ocupação é tão eficaz quanto mascar chiclete para tentar resolver uma equação de álgebra As encrencas de verdade de sua vida tendem vir de coisas que nunca passaram pela sua cabeça preocupada, e te pegam no ponto fraco às 4 da tarde de uma terça feira modorrenta. Todo dia, enfrente pelo menos uma coisa que te meta medo mesmo.Cante.

Não seja leviano com o coração dos outros. Não ature gente de coração leviano. Use o fio dental. Não perca tempo com inveja. Às vezes se está por cima, às vezes por baixo.
A peleja é longa e, no fim, é só você contra você mesmo.

Não esqueça os elogios que receber. Esqueça as ofensas. Se conseguir isso, me ensine. Guarde as antigas cartas de amor. Jogue fora os extratos bancários velhos. Estique-se.

Não se sinta culpado por não saber o que fazer da vida. As pessoas mais interessantes que eu conheço não sabiam, aos vinte e dois o que queriam fazer da vida. Alguns dos quarentões mais interessantes que eu conheço ainda não sabem.

Tome bastante cálcio. Seja cuidadoso com os joelhos. Você vai sentir falta deles.

Talvez você case, talvez não. Talvez tenha filhos, talvez não. Talvez se divorcie aos quarenta, talvez dance ciranda em suas bodas de diamante.

Faça o que fizer, não se auto-congratule de mais, nem seja severo de mais com você. As suas escolhas tem sempre metade de chance de dar certo. É assim pra todo mundo.

Desfrute do seu corpo. Use-o de toda a maneira que puder, mesmo. Não tenha medo de seu corpo ou do que as outras pessoas possam achar dele. É o mais incrível instrumento que você jamais vai possuir. Dance. Mesmo que não tenha aonde além do seu próprio quarto.

Leia as instruções, mesmo que não vá segui-las depois. Não leia revistas de beleza. Elas só vão fazer você se achar feio.

Dedique-se a conhecer seus pais. É impossível prever quando eles terão ido embora, de vez. Seja legal com seus irmãos. Eles são a melhor ponte com o seu passado e possivelmente quem vai sempre mesmo te apoiar no futuro.

Entenda que os amigos vão e vem, mas nunca abra mão de uns poucos e bons. Esforce-se de verdade para diminuir as distâncias geográficas e de estilos de vida, porque quanto mais velho você ficar, mais você vai precisar das pessoas que conheceu quando era jovem.

More uma vez em Nova York, mas vá embora antes de endurecer. More uma vez no Havaí, mas se mande antes de amolecer. Viaje.

Aceite certas verdades inescapáveis: Os preços vão subir. Os políticos vão saracotear. Você, também, vai envelhecer. E quando isso acontecer, você vai fantasiar que quando era jovem, os preços eram razoáveis, os políticos eram decentes, e as crianças respeitavam os mais velhos.

Respeite os mais velhos. E não espere que ninguém segure a sua barra. Talvez você arrume uma boa aposentadoria. Talvez case com um bom partido. Mas não esqueça que um dos dois pode de repente acabar. Não mexa demais nos cabelos senão quando você chegar aos 40 vai aparentar 85.

Cuidado com os conselhos que comprar, mas seja paciente com aqueles que os oferecem. Conselho é uma forma de nostalgia. Compartilhar conselhos é um jeito de pescar o passado do lixo, esfregá-lo, repintar as partes feias e reciclar tudo por mais do que vale.

Mas, no filtro solar, acredite.

Tim Cox

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Copa 2010 - 25/06 - 11:00hs


Sexta-feira de oba-oba. A Empresa resolveu patrocinar um churrasco sem hora pra acabar. A festa começou às 11:00hs e foi até às 18:00hs. Teve vuvuzela, espetinhos, redondas geladas e muita torcida contra Coentrão de Portugal. Mas, a bola não entrou. Joguinho parado, mas valeu a pena o churrasco!

Partida empatada.

Brasil 0 x 0 Portugal



Desenhando e bordando a música


Yamandú Costa (30 anos),  é um jovem virtuoso cheio de choro, de samba e de cordas de aço... e Valter Silva (70 anos) é o melhor acompanhador que um chorão pode ter !

No novo álbum esta dupla faz homenagem ao violão sete cordas com pérolas do repertório de Jacob do Bandolim, Pixinguinha e Canhoto da Paraíba, entre outros mestres.

A união da velha guarda com o moço gaúcho é uma raridade...
“Valter tem a coisa do músico cigano, do músico da noite, aquela espécie de encantador de serpentes que deixa as pessoas boquiabertas com sua maneira de improvisar, com a coisa da linguagem, com o humor”, derrama-se Yamandú. “Na primeira vez que o vi, fiquei apavorado. O que é isso?, pensei”, recorda o gaúcho. Por aqui, o sete cordas é bem tocado por muita gente. “Mas, com o humor e a leveza do Valter não há. É uma coisa impressionante, realmente”, pondera, atribuindo a genialidade do parceiro à sua personalidade." - caleidoscopio.art.br

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Gota a gota, uma a uma










Milágrimas
Música: Itamar Assumpção
Letra: Alice Ruiz

Em caso de dor ponha gelo
Mude o corte de cabelo
Mude como modelo
Vá ao cinema dê um sorriso
Ainda que amarelo, esqueça seu cotovelo
Se amargo foi já ter sido
Troque já esse vestido
Troque o padrão do tecido
Saia do sério deixe os critérios
Siga todos os sentidos
Faça fazer sentido
A cada mil lágrimas sai um milagre


Caso de tristeza vire a mesa
Coma só a sobremesa coma somente a cereja
Jogue para cima faça cena
Cante as rimas de um poema
Sofra penas viva apenas
Sendo só fissura ou loucura
Quem sabe casando cura
Ninguém sabe o que procura
Faça uma novena reze um terço
Caia fora do contexto invente seu endereço
A cada mil lágrimas sai um milagre


Mas se apesar de banal
Chorar for inevitável
Sinta o gosto do sal do sal do sal
Sinta o gosto do sal
Gota a gota, uma a uma
Duas três dez cem mil lágrimas sinta o milagre
A cada mil lágrimas sai um milagre


Voz: Itamar Assumpção
Vocais: Miriam Maria, Tata Fernandes e Nina Blauth

Hoje é dia de São João

hoje é dia do meu irmão!


Eu tenho um irmão de dar inveja. Tenho um irmão gêmeo nascido em outro ano, sob outro signo, sobre outros significados. Mas, que sente tanto o que sinto e que me faz sentir tanto o que ele sente, que nos sentimos assim: gêmeos.

Meu irmão é meu amigo. Amigo do peito, daqueles que sempre está por perto quando preciso e que sempre quero por perto , mesmo quando ele não precisa.

Dele, tenho tantas lembranças, que não me lembro da vida que tive sem que ele não esteja dentro dela. Era dele que eu cuidava quando era mínima menina (dois anos de diferença é quase nada na vida da gente!). Era ele quem brincava comigo nos vários quintais da nossa infância. Era com ele que eu colocava shorts curtos e quando chovia, jogávamos sabão no chão pra deslizar de barriga, dando de cara no muro (é verdade, a gente era feliz assim!). Era com ele que eu queria soltar pipas proibidas. Era com ele que eu comia paçoquinha de coração, maçã-do-amor e algodão doce. Foi com ele que eu fui para o pré, foi com ele que fiz catecismo, foi com ele que aprendi a ser tia (da primeira guria-sobrinha da família!), foi com ele que abri presentes debaixo da árvore em todos os meus natais, e com o qual estourei champagnhe nos mais estranhos anos novos; é com ele que cozinho nas páscoas da casa da minha mamãe e com o qual viajei nos mais distantes carnavais para a praia com chuva.

Meu irmão é meu herói, embora talvez ele nem saiba disto...

Eu sou a mais velha, mas me sinto a cria dele. Era eu quem o cuidava, mas o que sinto é que de mim ele sempre cuida. É bravo, não acreditem na cara de galhofa dele não... é honesto e correto (talvez o último moço honesto e correto que realmente eu conheço) e não deixa pra depois o que é pra "bronquear" agora. Com ele, não tem meio termo, as coisas precisam ser claras, sempre.

Eu respeito este moço e confio nele. Sei que em perigo a minha vida ele salva, nem que pra isto enfrente monstros e dragões. Sei que pra mim, ele arranca o coração do peito e me mostra o quanto de amor tem dentro dele.

Este moço é minha sina, é minha sorte, é meu guia e minha doce alegria.

É o irmão do meu meio. E dele, ninguém me tira, e de mim ele não se perde.

Quentão deveria ser o seu nome, eu penso, enquanto escrevo estas impressões da minha viagem ao lado da vida dele.

Tem uma música antiga da nossa infância que a gente cantava que era assim:

"Pai Francisco entrou na roda... tocando o seu violão bi–rim-bão bão bão, bi–rim-bão bão bão ! ... vem de lá Sêo Delegado e Pai Francisco foi pra prisão... e ele vem todo requebrado... parece um boneco desengonçado..."

Eu me lembro dele dançando e rebolando como o tal do Pai Francisco e sinto uma saudade imensa, um orgulho imenso e um amor além da vida por este moço que é meu irmão, meu amigo, meu protetor, meu salva-dor.


Por isso hoje pra ele eu dou vivas:
Hoje é dia de São João... hoje é dia do Meu Irmão !!! 
Sidney Alves Dias, meu meio, meu gêmelo.

terça-feira, 22 de junho de 2010

domingo, 20 de junho de 2010

Copa 2010 - 20/06 - 15:30hs


Domingo de inverno e o dia amanheceu lindo como se fosse primavera. Quentão (apelido novo que inventei este ano!)  meu irmão, foi me buscar em casa para um churrasco em família. Foi uma diversão daquelas ! Primeira copa do meu sobrilhote Felipe Lindo Dourado. Fiquei muito feliz por estar ali com eles, torcendo, gritando, pulando e me divertindo.

Brasil ganhou de goleada, o jogo foi de pancada e Kaká bom moço foi expulso ...


Brasil 3 x 1 Costa do Marfim

terça-feira, 15 de junho de 2010

A voz da poesia

Copa 2010 - 15/06 - 15:30hs


Primeiro jogo do Brasil. Terça feira de outono. A empresa liberou às 13:30hs. Eu tinha reserva no Outback e o marido cancelou. Fomos pra casa do melhor amigo dele (Paulinho) gritar por gol. A cidade estava um caos. Trânsito e correria. Relaxamos. Chegamos na hora do hino. Petiscamos,  gritamos e nos divertimos!

Brasil ganhou !!!


Brasil 2 x 1 Coréia do Norte

domingo, 13 de junho de 2010

Invictus


Invictus

Do fundo desta noite que persiste
A me envolver em breu - eterno e espesso,
A qualquer deus - se algum acaso existe,
Por mi’alma insubjugável agradeço.

Nas garras do destino e seus estragos,
Sob os golpes que o acaso atira e acerta,
Nunca me lamentei - e ainda trago
Minha cabeça - embora em sangue - ereta.

Além deste oceano de lamúria,
Somente o Horror das trevas se divisa;
Porém o tempo, a consumir-se em fúria,
Não me amedronta, nem me martiriza.

Por ser estreita a senda - eu não declino,
Nem por pesada a mão que o mundo espalma;
Eu sou dono e senhor de meu destino;
Eu sou o comandante de minha alma.

William Ernest Henley (1849-1903).
Poema escrito em 1875 e publicado pela primeira vez em 1888.
Nelson Mandela citou-o como fonte de inspiração durante seu tempo na prisão.

Copyright © André C S Masini, 2000
Todos os direitos reservados. Tradução publicada originalmente
no livro "Pequena Coletânea de Poesias de Língua Inglesa"

* * *

Invictus

Out of the night that covers me,
Black as the pit from pole to pole,
I thank whatever gods may be
For my unconquerable soul.

In the fell clutch of circumstance
I have not winced nor cried aloud.
Under the bludgeonings of chance
My head is bloody, but unbowed.

Beyond this place of wrath and tears
Looms but the Horror of the shade,
And yet the menace of the years
Finds and shall find me unafraid.

It matters not how strait the gate,
How charged with punishments the scroll,
I am the master of my fate:
I am the captain of my soul.

sábado, 12 de junho de 2010

Venha me beijar...

... meu doce vampiro...


beija a minha boca
até me matar...
de amor!


"Doce Vampiro-Rita Lee"


12 de junho de 2010
dia do meu namorado
Sir O'William

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Sarau Astronômico



19/6 - sábado- 21h às 23h
Planetário do Ibirapuera - Portão 10

A 25ª edição do Sarau contará com Edvaldo Santana, cantor, compositor e violonista que apresenta uma síntese de seu trabalho com blues, salsa, choro, samba entre outros ritmos. Percorre tanto o universo da poesia concreta como o da literatura de cordel.

Além da apresentação musical, os astrônomos do planetário fazem uma narração de mitos e curiosidades astronômicas. O público é convidado a observar o céu noturno na cúpula do Planetário e a participar do sarau, lendo poemas.

Importante: retirar ingressos no local com uma hora de antecedência
Outras Informações: 11 3397-4037

sábado, 5 de junho de 2010

Onde os começos ?


Tem-se que começar de um ponto, e se começa de algo que gradualmente irá evaporar-se e deixar um resíduo que chamamos de realidade, e que talvez vagamente tenha a ver com a coisa que nos serviu de ponto de partida. Onde os Começos? parte do conto Teologia Natural, de Hilda Hilst. A falta de perspectiva, a secura e a vazies da paisagem hilstiana, nos remete à insignificância das coisas esquecidas num canto, que passa ser o refúgio onde são possíveis os devaneios sobre as insignificâncias, os esquecimentos, os apagamentos de qualquer natureza: poéticas ou políticas.

Concepção e interpretação: Eliana de Santana e Wellington Duarte

Centro Cultural São Paulo - Espaço Cênico Ademar Guerra
Rua Vergueiro, 1000 (Paraíso)
Tel: (11) 3277- 3611
de quarta a domingo, às 19h

Grátis
@uiadiario

Moça de tela na janela

foto arquivo pessoal: janela na cidade de São Pedro


Abriu a janela procurando a Rosa do Pequeno Príncipe, tinha certeza que a encontraria no jardim. Mas, o dia nublado não mostrou as delicadezas e miúdezas dos pequenos seres imaginários...

Sozinha, na pousada azul, ouviu o sino da Igreja Matriz tocando... gostou (imaginou que se ouvisse todo dia não gostaria, mas ali, naquele friozinho se sentiu confortada... com Deus chamando os fiéis para entrar na sua casa quentinha).

Tinha poucas memórias, a Moça de tela na janela. E, nem sequer entendia seus sonhos, tampouco sua frágil realidade.

Mas, imaginava, como sempre imaginava... que um dia todos os mistérios seriam revelados e a janela aberta encontraria uma rosa vermelha, pequena e indolente, abrindo os braços no jardim...

“Não soube compreender coisa alguma!
Devia tê-la julgado pelos atos, não pelas palavras.
Ela me perfumava, me iluminava... Não devia jamais ter fugido.
Deveria ter-lhe adivinhado a ternura sob os seus pobres ardis.
São tão contraditórias as flores!
Mas eu era jovem demais para saber amar.”

O pequeno príncipe – Antoine de Saint Exupéry

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Apague a luz



numa sexta enforcada pós feriado
"Eu simplesmente não sei o que fazer comigo mesmo"

mas imaginar ser a Kate Moss por uma noite (ou várias)

eu queria, seria... intensamente...

terça-feira, 1 de junho de 2010

Perdoando Deus


Neste monólogo, Beth Goulart encarna Clarice Lispector, por meio de texto extraído de depoimentos, entrevistas, correspondências e trechos de seus livros "Perto do Coração Selvagem" e "Uma Aprendizagem ou O Livro dos Prazeres", além dos contos "Amor" e "Perdoando Deus".

O espetáculo conta a trajetória da escritora em busca do entendimento do amor, através de suas dúvidas e contradições. Vida, morte, Deus, maternidade, literatura e amor estão entre os temas abordados. Direção, adaptação e interpretação de Beth Goulart, supervisão de Amir Haddad.

até 20 de junho
Sextas e sábados, às 19h30
Domingos, às 18h

Centro Cultural Banco do Brasil
R. Álvares Penteado, 112 - Centro
Ingressos: R$ 15 e R$ 7 (meia-entrada)
Teatro (125 lugares)