Tem-se que começar de um ponto, e se começa de algo que gradualmente irá evaporar-se e deixar um resíduo que chamamos de realidade, e que talvez vagamente tenha a ver com a coisa que nos serviu de ponto de partida. Onde os Começos? parte do conto Teologia Natural, de Hilda Hilst. A falta de perspectiva, a secura e a vazies da paisagem hilstiana, nos remete à insignificância das coisas esquecidas num canto, que passa ser o refúgio onde são possíveis os devaneios sobre as insignificâncias, os esquecimentos, os apagamentos de qualquer natureza: poéticas ou políticas.
Concepção e interpretação: Eliana de Santana e Wellington Duarte
Centro Cultural São Paulo - Espaço Cênico Ademar Guerra
Rua Vergueiro, 1000 (Paraíso)
Tel: (11) 3277- 3611
de quarta a domingo, às 19h
Grátis
@uiadiario
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