domingo, 28 de setembro de 2008

Lábia

Fim de Show: Jards Macalé, Adriana Calcanhoto, Luis Melodia,
Omar Salomão, Vulgo Qinho e os Caras, e é claro, Waly Salomão.
Falar sobre um show não é mais tão fácil assim. Não é só declarar paixão pelo artista, ficar embevecida de estar lá, não é só sentir o peito apertado e deixar o coração pular, não é só estar ali por ali estar. Então as luzes se acendem...e,
... que importa se no Sesc coisas estranhas acontecem... e microfones ficam mudos, e violões de aço se recusem a tocar, que importa se uma banda nova fica mais tempo no palco que o verdadeiro dono da festa, que importa tudo isto se quando as luzes se apagam... está lá, tudo mais vivo que qualquer instante passado...e,
...Adriana continua deixando portas abertas, e Jards aparece sempre vestido como super man ou general, e novas pérolas se apresentam, e novos moços (Vulgo Qinho e os Caras) fazem festa no palco, e Omar Salomão está lá contando sobre Wally no intervalo dos comerciais...e,
...tudo isto importa como sempre. Como sempre me importa, ver gente nova, novas gentes. Como me importa muito, estar em contato com os antigos e com as músicas e com os versos e com os meus retratos: de quem sou, de quem são, de como somos.
Foi um show muito bom. E, Jards permaneceu até o final, embora muita gente tenha desistido por achar que ele tinha partido. E, no fim, estávamos todos ali, batendo palmas e com um leve sorriso de ter visto algo pra s(t)er sentido... e guardado.

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