carta enviada para Monte Mor em 25/07/2008
É assim que é: de letras tortas, de escritas mortas, se reconstrói vidas. Tudo é cíclico. Revisitar autores antigos é sempre a melhor maneira de encontrar novas seduções para o futuro. Na raiz da língua, vale a pena cavocar livros empoeirados e tirar deles mais um monte de novidades. Afinal, como já disse o Quintana "a gente nunca lê o mesmo livro, embora o livro seja o mesmo de sempre"
Detalhe:
Anjo da meia noite, traz aqui uma asa pra eu voar,traz aqui uma chama para me acender, traz aqui um fogo pra me queimar. as palavras parecem estar frias, anjo torto, o personagem está vivo, mas a história não quer nascer. vou desmantelar as palavras, por favor - mon amour, não se revolva no túmulo, tem luz lá fora, só falta o verbo criar , eu me soltar , pra que tudo aconteça.
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