domingo, 5 de junho de 2011

Nada além

Beata de Bião, seria, será.
Dona de um  balcão e de umas prateleiras
Simplória, porque não nasci para ostentações ridículas e sociais.
Rica mesma, eu queria ser só de bem querer, de dignidade e honradez.
Um Café Literário, eu sonhei, pintei e bordei. Nele eu botaria o nome de Beata de Bião e chamaria uma cozinheira prendada para fazer bolinhos caseiros, para servir com chá de ervas fumegantes, enquanto os transeuntes entrariam para folhear livros distraidamente, antes do sol se pôr.
Assim, tudo junto.
Feito livro, feito filme, feito eu.

Um comentário:

Dani Zaraya Confeitaria Artesanal disse...

Posso ser eu a cozinheira... prendada?
Beijos querida!