domingo, 6 de fevereiro de 2011

Conti, eu gosto de ficção



Sinceramente, eu não gosto muito do Daniel Galera (sempre o achei um pouco arrogante) e do André Conti não tenho opinião formada. Mas, o Instituto Moreira Salles eu adoro (tudo lá, para mim, sempre é de de extremo bom gosto... a fina flor do bom gosto... gosto mesmo ). E, por caminhar por lá, encontrei outro dia esta deliciosa troca de cartas entre estes dois escritores do nosso tempo (que não me preocupei com os nomes, mas com as palavras, que me fizeram continuar lendo sem pressa e com gosto). Se eles já eram camaradas eu não, se eu vou mudar de opinião sobre eles eu não sei... mas que está gostoso acompanhar esta correspondência, está, bastante.

Leia AQUI.


"Conti, eu gosto de ficção em prosa e videogames. De narrativas. Pra todo lado que eu olho, vejo apenas semântica e sintaxe em arranjos de interesse inesgotável. Gosto de ondas, de água em geral e de silêncios prolongados. De cães e de seres em estado natural. A ausência de civilização me instiga, embora eu seja dependente da civilização. Sou um verme reacionário e egocêntrico? Às vezes me preocupo um pouco com isso. A pergunta não é jocosa, mas não precisa responder. Um bom amigo às vezes é alguém que propicia sentido ao ato de falar sozinho."

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