foto arquivo pessoal: janela na cidade de São Pedro
Abriu a janela procurando a Rosa do Pequeno Príncipe, tinha certeza que a encontraria no jardim. Mas, o dia nublado não mostrou as delicadezas e miúdezas dos pequenos seres imaginários...
Sozinha, na pousada azul, ouviu o sino da Igreja Matriz tocando... gostou (imaginou que se ouvisse todo dia não gostaria, mas ali, naquele friozinho se sentiu confortada... com Deus chamando os fiéis para entrar na sua casa quentinha).
Tinha poucas memórias, a Moça de tela na janela. E, nem sequer entendia seus sonhos, tampouco sua frágil realidade.
Mas, imaginava, como sempre imaginava... que um dia todos os mistérios seriam revelados e a janela aberta encontraria uma rosa vermelha, pequena e indolente, abrindo os braços no jardim...
“Não soube compreender coisa alguma!
Devia tê-la julgado pelos atos, não pelas palavras.
Ela me perfumava, me iluminava... Não devia jamais ter fugido.
Deveria ter-lhe adivinhado a ternura sob os seus pobres ardis.
São tão contraditórias as flores!
Mas eu era jovem demais para saber amar.”
O pequeno príncipe – Antoine de Saint Exupéry
2 comentários:
As suas coisas são de uma delicadeza!
Linda foto.. lindo texto!
Maravilhoso!!!
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