imagem: foto de arquivo pessoal sonia alves dias
a
insustentável
leveza
DE
ser
"... Para Tereza, o livro era sinal de reconhecimento de uma fraternidade secreta. Contra o mundo de grosseria que a cercava, não tinha efetivamente senão uma arma: os livros que pedia emprestados na biblioteca municipal; sobretudo os romances: lia-os em quantidade, de Fielding a Thomas Mann. Eles não só lhe ofereciam a possibilidade de uma elevação imaginária, arrancando-a de uma vida que não lhe trazia nenhuma satisfação, mas tinnham também um significado como objetos: gostava de passear na rua com um livro debaixo do braço. Eram para ela aquilo que uma elegante bengala era para um dândi do século passado. Eles a distinguiam dos outros..."
4 comentários:
Só vim espiar as letras. Gostei!
Beijos!
"Eles a distinguiam dos outros..." Ainda bem que temos essa arma...
Um abraço que apazigua, mô
(www.estripitizese.blogspot.com)
Obrigada pela visitinha domingueira rs
Estou passando e ficando por aqui ,adoro letras, letreira , o que tiver a ver com os tais livros debaixo do braço. Um charme .
abraços
http://lovingbags.com/
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