" Num dia qualquer de 1996, eu e Lirinha começamos a pesquisar juntos as manifestações culturais de Arcoverde, nossa cidade com a ajuda do mestre coquista Lula Calixto. Eu, com fins acadêmicos, ele com a curiosidade do artista em formação. O nome da banda surgiu numa tarde na casa da minha mãe, depois de uma lista de sugestões preteridas. Veio o nome, várias (mas várias mesmo) formações, a ida para o Recife, a vinda para São Paulo onde nos encontramos vizinhos de novo. Hoje o Cordel do Fogo Encantado acaba oficialmente e eu sei como foi difícil esse ponto final. Não me entristeço, porque tenho muito orgulho do trabalho que vi nascer e que de um modo que ninguém mais sabe, a não ser as pessoas mais íntimas, faz parte da minha vida. Fica a história e fica a memória. E isso é tudo."
DÉCIMA SEGUNDA CANÇÃO IMPRONUNCIÁVEL
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Árvores corcundas
em um jardim
de escuros.
Onde os dedos;
não, onde os olhos;
não, onde os lábios;
não, onde o onde
sereias ou morteiros
br...
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