Gil de Sêo Loro, é escritor, mesmo sem nunca ter publicado nada. Há 18 anos recebe minhas cartas sem datas e me manda cartas manuscritas ou d-a-t-i-l-o-g-r-a-f-a-d-a-s.
Nele, falta a coragem de pegar os livros prontos, as poesias que lhe devoraram (a alma) e (os dias) [ e (foram muitas) e (foram muitos) ] e despachar tudo para o além de Monte Mor.
Enquanto ele não voa, corto minhas asas todos os meses e mando junto com casulos pelo correio.
É carente e pedinte de letras alheias, quem quiser escrever: escreva-lhe.
Quem sabe (n)o tempo que(m) lhe espera...
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