Beaux-Arts. Desenho com tesoura. Recorto jornais passados. Compro notícias pelas imagens. Viro do avesso e reviro as letras. Escrevo por cima com cuidado para não manchar a escrita, o contorno. Com mais cuidado, rasgo a arte, desembaraço os excessos, limpo tudo que sobrou. Depois selo, ponho na primeira caixa amarela que encontro pela rua, e espero que a vida- aconteça. Beaux-Arts.
DÉCIMA SEGUNDA CANÇÃO IMPRONUNCIÁVEL
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Árvores corcundas
em um jardim
de escuros.
Onde os dedos;
não, onde os olhos;
não, onde os lábios;
não, onde o onde
sereias ou morteiros
br...
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