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sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Entre o hospício e o cemitério

Lima Barreto.

Tem brasileiro que implica muito em transformar em imortal seus escritores mortos. Eu não sou um deles, com certeza.

Machado de Assis foi meu primeiro namorado de livro. Aquele que li pela primeira vez e me tirou o folêgo (no conto antigo Sem Olhos, do livro Relíquias de Casa Velha). Transformei Machado no meu imortal e tenho certeza que sempre o amarei. Tem gente que me renega por isto, eu não ligo.

Lima Barreto é outro caso. Não escreveu tanto, nem me fascina como Machado, mas eu o respeito e muito. Sempre que posso descobrir algo novo, não me fecho, quero saber mais deste moço mundo.

Acabou de ser lançado Diário do hospício e Cemitério dos Vivos (Cosac Naify, 2010).

Começa que é uma edição primorosa da Cosac Naify, que adoro. E, sabe-se de antemão, que é um diário repleto de contos e memórias que se entrelaçam pra fazer história. Eu não quero perder, espero que você também não...

"Também achei que não poderia fazer uma edição rica, no estilo da Cosac Naify. Vou falar de uma situação dramática, não era adequado fazer um livro nos padrões que geralmente fazemos. Nós buscamos uma linguagem gráfica que pudesse dar conta desse livro [Tanto o prefácio na abertura do volume, como o apêndice com as crônicas ao final são impressos em papel reciclado. O livro em si –Diário do hospício e Cemitério dos vivos  –, em papel branco]" Augusto Massi