terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Contracorrente


São Paulo quando faz aniversário é uma festa. Já participei de muitas, hoje, me recolho e fico quietinha em casa, esperando o aniversário passar. É que, quem mora em São Paulo sabe, a cidade fica um caos.

Já foi o tempo que São Paulo era a terra da garoa, agora é de temporais (e neste verão os temporais foram arrasadores) ! Já foi o tempo que São Paulo era uma metrópole cinzenta, fria e indolente... hoje ela é repleta de cores, é elétrica, está on-line e conectada 24 horas!

São Paulo é intrépida e é formosa, viu ?

Eu adoro esta cidade. Adoro as comodidades, adoro a cultura que exala de todos os cantos (sem preconceitos ou restrições de zonas distritais) , adoro as comidas (deliciosas e com qualidade de primeiro mundo), adoro a mistura de povos, adoro os bairros (tão distantes que mais parecem outras cidades!), adoro ter tudo na hora que quero, como quero, quando quero. 

São Paulo é assim, não fecha nunca... 


Quando Chove 
(do Livro Contracorrente - Frederico Barbosa)


Em São Paulo, quando chove,
chovem carros. Tudo pára
pontes, viadutos, Marginais. E a água retoma
seu curso original
Anhangabaú, Sumaré, Pacaembu. Ruas onde eram rios,
ex-rios, caminhos de rato, canais.
Rios sobre ruas,
Elevado, Via Dutra, Radial. Em São Paulo, quando chove,
chovem apocalipses
de quintal.


Nenhum comentário: