sábado, 17 de outubro de 2009

Como é possível...

escolher entre Bryan Ferry e David Bowie ?



Sou cinemaníaca. Se pudesse, faria meu horário de almoço dentro de uma sala de cinema, se pudesse iria ao cinema todos os dias (vou uma vez por semana), se pudesse a sala da minha casa teria um projetor com áudio de primeira, cortinas vermelhas, pipoqueira e meu marido (outro viciado) cuidando da iluminação e de outras direções.
Não sou preconceituosa (só assisto filme de fulano, só assisto filme iraniano, só assisto filme que conste na Cahiers du Cinéma).
Assisto filmes. Muitos, tantos quanto possível, porque pra mim é um vício e não vivo sem.



Na minha classificação, um filme para pontuar (pois é, eu pontuo filmes) precisa no mínimo me contar uma boa estória. E só dou 10 e ponho na minha galeria pessoal (do eu queria ter feito, ter participado, ter escrito) se for imperdível, inesquecível ou inimaginável... são poucos, bem certo, mas pra mim, contam muito sobre quem sou, quem eu queria ser...

Um bom filme é atemporal e independe do diretor, do ator, da estória contada. Um bom filme vive para sempre e quando revisitado parece mais atual do que nunca (mesmo que o diretor nunca mais tenha feito algo igual, que o ator tenha virado um qualquer, que a estória seja passada e no passado esteja).

Reflexos da Inocência não entra na minha galeria dos filmes imperdíveis, inesquecíveis ou inimagináveis... não é filme pontuável de causar rebuliços na mente e no corpo. Mas, tem algo nele que adoro... tem a cena clássica onde uma moça bonita, canta uma canção que gosto e que transforma a cena em algo que vejo e revejo várias vezes depois... e depois... e depois... e fico cantando, e fico lembrando e...

querendo ser, querendo ter estado, querendo ser aquela... da tela... na película lúdica do cinema...

Bryan Ferry ou David Bowie ?
Não sei, não me importa... gosto dos dois.

Importa mesmo é o tempo, o espaço e um momento mágico que o cinema captou e guardou numa tela...

3 comentários:

Adriana Riess Karnal disse...

Amo os dois...não tem como saber Se Bowie ou B. Ferry..., já cinema é mais fácil, porque o limite entre o ruim e o bom não é tão tênue assim.Goste de te ler.

Hugo de Oliveira disse...

Amo filmes também amiga.


abraços


Hugo
Nosso-Cotidiano

sil disse...

Há vida inteligente na internet. Você escreve muito bem sem ser pretensiosa. Adorei seu blog.