Gigante Brasil é um monstro. Tem estilo próprio e timbre de voz grave. No palco é quase mitológico e tem uma aura zen que te transporta para outro universo. È um homem gigante, de tamanho e de talento, tem beleza demais por ali. Na bateria, não hesita em jogar pratos para o alto e para os outros e as baquetas podem caminhar pela pele e pelas paredes, causando assim, várias harmonias. Os acordes com ele são mais virtuosos e não tem quem não se seduza, quem não fique hipnotizado por tamanha maestria. Eu sou fã do Gigante Brasil. Que me desculpe o João (ele mesmo, o Gilberto), que me desculpe Itamar (o Assumpção, que eu tanto amei), que me desculpem todos os demais artistas que tanto visito em palco (Tom Zé, Jards Macalé, Adriana, Los Hermanos – yes!) e pelos quais me curvo diante de tanta beleza... mas, no palco da minha memória quanto mais busco cenas inesquecíveis, mais me lembro das tantas e todas vezes que senti meu peito ser tomado por um prazer absoluto de ver algo encantadoramente imperdível. Gigante Brasil é feito de delicadezas. Tudo nele parece bordado: os dedos no ar parecem tecer uma trama invisível, os estalos de língua parecem buscar abelhas no céu, as bochechas sinfônicas lembram sapos na lagoa em poema de Bashô... Gigante Brasil é carioca e começou em 1969, na banda Massa Experiência. Tocou com Jorge Mautner, Chico Evangelista, Gang 90, banda Isca de Polícia, Marisa Monte, Ceumar, Mônica Salmaso, Ná Ozzeti e do inesquecível Itamar (pai da Anelis) entre outros. É ainda, fundador das bandas Sindicato e Gang 90. Se você não conhece este Gigante, pode encontrá-lo nos seguintes lugares:
-na voz e bateria da canção Ensaboa (no cd Mais da Marisa Monte),
-na Banda Isca de Polícia, de Itamar Assumpção,
-ao lado de Paulo Lepetit no cd Música Preta Branca e etc... Agora a cozinha quer falar,
-na composição antiga, dele mesmo, Vento de Amor,
-no cd da Adriana Capparelli,
-com a Ná Ozzeti em A Olhos Nús (do Wisnik),
além de várias outras participações aqui não listadas. Sua última apresentação foi no projeto Prata da Casa (Sesc Pompéia - R. Clélia, 93, tel. 3871-7700).
Todas as terças, em Moema, no Ventania Bar (ao lado do Shopping Ibirapuera), você pode vê-lo e se emocionar.
-na voz e bateria da canção Ensaboa (no cd Mais da Marisa Monte),
-na Banda Isca de Polícia, de Itamar Assumpção,
-ao lado de Paulo Lepetit no cd Música Preta Branca e etc... Agora a cozinha quer falar,
-na composição antiga, dele mesmo, Vento de Amor,
-no cd da Adriana Capparelli,
-com a Ná Ozzeti em A Olhos Nús (do Wisnik),
além de várias outras participações aqui não listadas. Sua última apresentação foi no projeto Prata da Casa (Sesc Pompéia - R. Clélia, 93, tel. 3871-7700).
Todas as terças, em Moema, no Ventania Bar (ao lado do Shopping Ibirapuera), você pode vê-lo e se emocionar.
Nos vemos lá!
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